Wellington tranquiliza Mauro Mendes: não fará oposição por oposição

Ao saudar os senadores Jayme Campos (DEM) e Selma Arruda (PSL), que passam a integrar o Senado, o senador Wellington Fagundes (PR) afirmou que fará oposição crítica ao governador, Mauro Mendes (DEM). Mas fez uma ressalva: “Nunca fui, e nem serei, um Parlamentar de fazer oposição por oposição. Quero, acima de tudo, ajudar o governo do estado”. Em outras palavras Wellington repetiu o que faz ao longo de sua carreira parlamentar iniciada em 1991, na Câmara dos Deputados: ou é governo ou oposição confiável.
Em plenário, Wellington, dirigindo aos colegas mato-grossenses, disse que será um parlamentar crítico “com aquilo que não estiver, a nosso ver, correto”. Destacou que a imprensa já o procurou questionando se tomaria as mesmas medidas do Mauro (caso tivesse sido eleito governador em outubro, quando Mauro venceu o pleito e ele ficou em segundo lugar). “É claro que não! A minha proposta de governo foi diferente” – disse, ao lembrar que jamais se colocou a favor de um Estado mínimo.
“Eu sou a favor de um Estado necessário. As reformas são necessárias, mas não podem, de forma alguma, tirar o direito daqueles que já construíram a sua vida e têm suas expectativas” – observou.
Escolhido para liderar o Bloco Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, Wellington enalteceu os parlamentares que tomaram posse no dia primeiro deste fevereiro. Destacou a experiência de Jayme Campos e seu curriculum político de já ter sido prefeito, governador e senador. Também enfatizou a experiência de Selma Arruda na área jurídica, eleita como a mais votada na última eleição. “Serão fundamentais para que possamos continuar avançando nas propostas que fundamentam nosso trabalho como Parlamentares e legisladores na defesa do nosso povo brasileiro e do nosso Estado” – disse.
“Fomos mandados para cá, sem dúvida nenhuma, pela confiança. E o voto é uma confiança que o eleitor deposita no político. Teremos que fazer com que essa confiança redunde em muito trabalho, em muitas realizações, principalmente no atendimento ao cidadão que está lá mais na ponta, às vezes esquecido” – acrescentou o senador.
Redação com assessoria do senador Wellington
Pedro França/Agência Senado
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