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Alerta sobre câncer infantojuvenil

Nesta sexta-feira (15) é celebrado o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantojuvenil. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, em 2018, ocorreram cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil no país. O câncer já representa a primeira causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, cerca de 8% do total.

O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de doenças que tem em comum a proliferação descontroladas de células anormais. Os tipos mais comuns da doença nesta faixa etária são as leucemias (33%), tumores do sistema nervoso central (20%) e linfomas (12%).

Em adultos, o câncer geralmente está relacionado a fatores ambientais e hábitos de vida não saudáveis, como alimentação, obesidade e tabagismo. No entanto, de acordo com a diretora técnica e pediatra do Hospital Infantil e Maternidade Femina, em Cuiabá, Fernanda Pigatto (foto), as causas do surgimento de tumores em crianças estão mais ligados a fatores genéticos.

Por esse motivo, não existe um método preventivo específico, o que reforça a importância do acompanhamento frequente do estado geral de saúde das crianças. “As consultas periódicas com o pediatra são a melhor forma de identificar qualquer alteração no corpo da criança que indique problemas. Com diagnóstico precoce, o câncer infantojuvenil tem até 80% de chances de cura”, explicou a pediatra.

Segundo a médica, é fundamental que os pais estejam atentos para o surgimento de sintomas como febre baixa constante com causa desconhecida, perda de peso, palidez, dores nos ossos e nas juntas e manchas roxas no corpo, com ou sem inchaço, sem que haja histórico de traumas, vômitos acompanhados de dores de cabeça, surgimento de ínguas, caroços ou massas no corpo, principalmente abdominais e de reflexos esbranquiçados nos olhos.

“É extremamente importante que os pais mantenham uma certa rotina de acompanhamento da saúde da criança. O combate ao câncer infantojuvenil está focado no diagnóstico precoce e é o pediatra quem identifica os primeiros sinais e pode encaminhar a criança para um tratamento especializado ainda no início da doença”, concluiu Fernanda Pigatto.

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