Bolsonaro: Esqueça qualquer crítica ao Gilmar

Eduardo Gomes

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Um líder político nacional se vier a Mato Grosso para apoiar um aliado em disputa municipal certamente o fará em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Cáceres, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Barra do Garças, Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Nova Mutum, Juína, Juara, Colniza, Campo Verde, Confresa etc. mas seguramente não iria a Diamantino, pequena cidade no Chapadão do Parecis. Contrariando esta lógica, em 11 de abril de 2024, Jair Bolsonaro (PL) desembarcou em Diamantino para abraçar o candidato a prefeito Chico Mendes  (União).  Transcorrido um ano e quatro meses daquela viagem, a Folha publica com base em diálogos apurados pela Polícia Federal, entre Bolsonaro e seu filho deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), que o pai pediu ao filho para poupar o ministro Gilmar Mendes. “Esqueça qualquer crítica ao Gilmar”, determinou o patriarca.

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Na conversa familiar Jair Bolsonaro não menciona o sobrenome Mendes, mas a Polícia Federal acredita que o Gilmar seja mesmo o ministro.

Chico Mendes, o candidato a prefeito apoiado por Bolsonaro além de sua presença em Diamantino, recebeu 300 mil reais do PL via fundo eleitoral, para a campanha política.

Chico Mendes é irmão caçula de Gilmar Mendes.

A visita de Bolsonaro a Diamantino é perfeitamente normal, embora contrarie a lógica política, onde o que conta é a quantidade de eleitores. A doação é legal sob todos os aspectos. O pedido do pai para o filho é a realidade na relação familiar dos Bolsonaro.

Foto: Metropoles/Reprodução