Boa Midia

Pandemia mata 4.331 em Mato Grosso, mas vai passar

A pandemia vai passar e essa que foi a primeira igreja de União do Sul continuará como importante marco daquela cidade

Com 4.331 mortos e 172.251 infectados pelo novo coronavírus. Essa a situação de Mato Grosso neste domingo, 20 de dezembro. Nas últimas 24 horas a doença matou 11 mato-grossenses e no período foram registrados mais 292 casos.

 

Dos contaminados, 162.976 superaram a doença, 4.285 se encontram em isolamento domiciliar, 166 estão em unidades de terapia intensiva da rede pública, que também recebe 151 pacientes em leitos de enfermaria.

Com 1.125 mortos Cuiabá é o epicentro. A doença matou em 134 municípios e os outros mais atingidos são: Várzea Grande (546), Rondonópolis (423), Sinop (142), Sorriso (112), Primavera do Leste (102) e Tangará da Serra (91).

Nos 141 municípios de Mato Grosso há casos da doença. Cuiabá com 38.693 é o mais atingido. Em ordem decrescente, Rondonópolis (12.721), Várzea Grande (12.037), Sinop (9.367), Sorriso (7.603), Lucas do Rio Verde (7.172), Tangará da Serra (6.985), Primavera do Leste (5.551), Cáceres (3.752) e Nova Mutum (3.604).

NACIONAL – No Brasil o novo coronavírus matou 186.764 e contaminou 7.238.600. Nas últimas 24 horas a doença causou a morte de 408 brasileiros e foram registrados mais 25.445 casos. A taxa de letalidade no país é de 2,6%.

Dos contaminados, 6.245.801 venceram a doença e 806.035 recebem algum tipo de tratamento.

São Paulo é o estado mais atingido, com 45.029 mortes. O Acre registra o menor número de óbitos: 765. No Centro-Oeste morreram 6.663 em Goiás, 4.331 em Mato Grosso, 4.271 no Distrito Federal e 2.051 em Mato Grosso do Sul.

UNIÃO DO SUL – Católicos reunidos para uma reza dominical, numa vila no Nortão, que sequer denominação oficial tinha, encontraram o nome para aquela localidade. Isso, numa Igreja de Nossa Senhora Aparecida.

O texto abaixo foi extraído de parte do capítulo dedicado ao município de União do Sul, no livro Nortão BR-163: 46 anos depois, publicado em Cuiabá, no mês de dezembro de 2016, pelo jornalista Eduardo Gomes de Andrade, sem apoio das leis de incentivos culturais.

União do Sul ganhou essa nova Igreja Nossa Senhora AparecidaMÃOS DADAS – Entendimento zero. Uns defendiam Nova Concórdia em alusão à cidade de Concórdia (SC), de onde procediam. Outros apresentavam várias opções. A consensualidade parecia algo impossível na tarde do domingo 12 de agosto de 1984, quando um grupo de moradores se reuniu para escolher a denominação da vila, após rezar o terço na Igreja Nossa Senhora Aparecida. A discordância deu lugar ao consenso após o sitiante e dono de serraria Adelmo Ragnini, gaúcho de Cacique Doble, sugerir União do Sul.

Adelmo escolheu o nome União do Sul

A sugestão soou bem e caiu no agrado por simbolizar o estado de espírito dos pioneiros da vila União ou vila Paralelo 16, como era chamado o recém-fundado vilarejo, hoje cidade de União do Sul, na calha do rio Tartaruga.

Adelmo deve ser caso único de cidadão brasileiro residente numa cidade cujo nome foi por ele escolhido e diz que se sente feliz pela aceitação de sua sugestão. “Poucos homens escolheram o nome de sua cidade; eu sou um deles”, comenta com uma ponta de orgulho, que nem mesmo sua simplicidade e mãos calejadas no trabalho diário conseguem esconder.
União do Sul é um dos municípios do Nortão, no polo de Sinop, e tem 3.490 habitantes.
Redação blogdoeduardogomes
FOTOS: blogdoeduardogomes

 

 

 

 

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