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Procuradores da Lava Jato em São Paulo pedem demissão coletiva

Sete integrantes da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo solicitaram afastamento da operação ao Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras.

Em documento enviado ao PGR os procuradores alegaram “incompatibilidades insolúveis” com a procuradora da Lava Jato, Viviane de Oliveira Martinzes, informou jornal O Globo na noite da quarta-feira (2).

“Estão à disposição para adotarem providências finais a parte dos casos que vinham sendo conduzidos, e solicitam, para tanto, seja o efeito do desligamento ora solicitado iniciado a partir das datas abaixo discriminadas”, diz o documento, citado pelo O Globo e assinado pela coordenadora do grupo Janice Ascari e outros seis procuradores.

O pedido coletivo de demissão ocorre um dia depois do coordenador da força-tarefa no Paraná, Deltan Dallagnol, anunciar sua saída da operação. O escolhido para assumir a força-tarefa no Paraná foi o procurador do estado Alessandro José Fernandes de Oliveira que, segundo o Ministério Público, tem reconhecida experiência no combate ao crime organizado, e é o membro com maior antiguidade na procuradoria a manifestar interesse e disponibilidade para coordenar os trabalhos no ofício ao qual está vinculado o caso.

A Lava Jato de São Paulo conduz investigações sobre obras como rodoanel e metrô, durante gestões de José Serra e de Geraldo Alckmin, do PSDB, bem como investiga familiares dos ex-presidentes Lula (PT) e Michel Temer (MDB).

Operação Lava Jato

Iniciada em 2014, a Operação Lava Jato envolve uma série de investigações contra suspeitas de um grande esquema de lavagem de dinheiro e corrupção, envolvendo principalmente políticos, funcionários públicos e empresários.

Mais de mil mandados de busca, apreensão, prisão temporária, prisão preventiva e condução coercitiva já foram feitos ao longo das dezenas de fases operacionais.

Sputnik Brasil com foto referencial

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