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Não há UTI, mas governo teima que cinco estariam vagas

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Na prática não há um leito de unidade de terapia intensiva (UTI) vago na rede pública em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Juara, Cáceres e Barra do Garças, para paciente com coronavírus,  mas o boletim epidemiológico diário da Secretaria de Estado de Saúde sustenta que cinco estariam vagos. Essa a realidade em Mato Grosso, neste domingo, 12 de julho, quando o número de mortos pela doença chegou a 1.077 e os infectados somam 28.791.

O governo do democrata Mauro Mendes informa que em cinco hospitais há um leito vago de UTI em cada. São eles: Hospital Regional de Sinop, Hospital Municipal de Juara, Hospital Metropolitano de Várzea Grande, Hospital Estadual Santa Casa de Cuiabá e Hospital Municipal São Benedito de Cuiabá. Em 133 municípios não há sequer UTI.

O mesmo governo não revela quantos pacientes se recuperaram nem quantos se encontram em isolamento domiciliar. Ele se limita a informar que 260 estão em UTIs e 349 em leitos de enfermaria. Nas últimas 24 horas foram registrados 31 mortes e 273 novos casos da doença.

A doença matou em 89 municípios, O mais atingido é Cuiabá, com 325 seguido por Várzea Grande (193), Rondonópolis (100), Sinop (39), Barra do Garças (33), Primavera do Leste (24); Cáceres, Campo Verde e Sorriso (23 cada); Lucas do Rio Verde (19), Nova Mutum (16), Tangará da Serra (11), Confresa e Porto Esperidião (10 cada) e outros  75 municípios com números menores. Também morreram em Mato Grosso 17 residentes em outros estados.

O epicentro da contaminação é Cuiabá com 6.231 infectados seguido por Rondonópolis (2.218), Várzea Grande (2.160), Lucas do Rio Verde (1.398), Sorriso (1.233), Tangará da Serra (1.154), Primavera do Leste (1.105), Sinop (890), Nova Mutum (683), Pontes e Lacerda (655), Campo Verde (521), Cáceres (510), Colíder (402), Barra do Garças (385), Peixoto de Azevedo (378), Sapezal (377), Campo Novo do Parecis (365), Confresa (357), Querência (352) e Matupá (274).  Além desses, outros 119 municípios também foram atingidos, mas com menos casos. A doença também atingiu 133 residentes fora de Mato Groso, que se encontram em viagem ao Estado.

Enquanto isso, a pandemia permanece judicializada com abre e fecha do comércio, decretação e suspensão de toque de recolher, barreiras sanitárias e outras medidas, mas nenhuma no combate direto ao vírus. Há reclamação de falta de equipamentos de proteção individual, mais de mil profissionais da saúde estariam contaminados. A rede particular de hospitais está estrangulada. Além disso,  Ministério Público e Polícia Civil investigam suspeitas de superfaturamento de compras de insumos para enfrentamento do coronavírus.

Redação blogdoeduardogomes com foto

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