Oito meses da inoperante bancada federal mato-grossense
A bancada federal mato-grossense tomou posse há oito meses. Qual papel desempenhado nesse período pelos oito deputados e os três senadores?
No período Mato Grosso não conseguiu receber o FEX.
No período não houve retomada da obra do novo Hospital Universitário Júlio Müller.
No período o Dnit não conseguiu concluir o pequeno trecho restante sem duplicação na BR-364/163 entre Cuiabá e Rondonópolis.
No período o Incra se fez de morto sobre a grave falta de regularização fundiária rural em Mato Grosso.
No período o Dnit não conseguiu concluir a pavimentação da BR-163 no Pará, que interessa diretamente a Mato Grosso.
No período o presidente Jair Bolsonaro exonerou com requintes de deboche a presidente da Embratur, Teté Bezerra, que é mulher do deputado federal Carlos Bezerra (MDB).
No período quase toda a bancada se manteve curvada diante dos interesses de Bolsonaro.
No período a senadora Selma Arruda (eleita pelo PSL e agora no Podemos) enfrentou a cassação de seu mandato, por unnimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral e legisla enquanto recorre.
No período os deputados federais Neri Geller (PP) e Rosa Neide (PT) aparecerem entre os parlamentares nacionais que mais gastaram o chamado Fundão.
No período sobrou tempo e espaço para o rodízio parlamentar regiamente pago pelo povo: Carlos Bezerra cedeu sua cadeira ao correligionário Valtenir Pereira.
No período nenhum congressista conseguiu canalizar recursos significativos para Mato Grosso.
A bancada federal é composta na Câmara por Neri, Bezerra, Rosa Neide, Emanuel Pinheiro Neto (PTB), José Medeiros (Podemos), Leonardo Albuquerque (Solidariedade), Nelson Barbudo (PSL) e Juarez Costa (MDB). No Senado, por Jayme Campos (DEM), Selma Arruda e Wellington Fagundes (PL).
Wellington se elegeu senador em 2014. Carlos Bezerra é o único reeleito. Nelson Barbudo, o mais votado ao cargo. Selma Arruda recebeu a maior votação ao Senado em Mato Grosso.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Agência Senado
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