Senador defende ferrovia para Água Boa

Wellington Fagundes é o vice-presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. Ao ser escolhido para a função e assumi-la, na quarta-feira, 13, o senador defendeu uma das maiores demandas mato-grossenses no setor de transporte terrestre: a construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) ligando Água Boa a Campinorte, em Goiás.
Presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística, Transporte e Armazenagem (Frenlog), o republicano Wellington foi escolhido para ocupar o cargo de vice-presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. O presidente é Marcos Rogério (DEM-RO).
Em seu breve pronunciamento na sessão de instalação e posse, Wellington destacou que o Brasil carece de grandes investimentos em infraestrutura. Lembrou ainda que o maior custo Brasil é devido a qualidade de logística e defendeu a intermodalidade, avançando no desenvolvimento dos modais de transporte ferroviário e aquaviário. “Precisamos fazer com que o custo seja menor para aqueles que estão no interior produzindo e que tem alta capacidade de produção, uma alta produtividade, competindo com países de maior tecnologia aplicada do mundo, mas quando precisa chegar com seus produtos nos portos, o lucro às vezes já foi” – disse.
Wellington também defendeu o desenvolvimento portuário brasileiro a partir dos portos localizados no Pará, Rondônia, Amazonas e também no Maranhão, que integra com a Ferrovia Norte-Sul, o chamado “Arco Norte da Logística”. Nesse sentido, voltou a defender a implantação da FICO, cujos primeiros 400 quilômetros estão comprometidos com a renovação antecipada das concessões das ferrovias Vitória-Minas e da Estrada de Ferro Carajás, cujo processo foi suspenso em função da tragédia em Brumadinho.
Com 383 quilômetros de extensão, o trecho da FICO que começa na Ferrovia Norte-Sul, em Campinortee, se estenderá a Água Boa e escoará a produção de soja e milho daquela região, uma das maiores produtoras de grãos do Brasil, em direção aos portos do Arco Norte, no Maranhão e Pará. Pelos trilhos da ferrovia Mato Grosso também exportará minério de ferro, de uma jazida em Cocalinho, que ainda não é explotada, mas é considerada uma das maiores do Brasil.
Redação com Assessoria
FOTO: Agência Senado
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