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Pesquisa traça perfil de enfermeiro a partir de 60 anos

A sobrecarga de tarefas, as jornadas extensas, os plantões noturnos e a necessidade de ter múltiplos empregos são realidades do mercado de trabalho que afetam a saúde de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

Investigar a qualidade de vida e o perfil de saúde destes profissionais é o objetivo de uma pesquisa que está sendo desenvolvida pela Faculdade de Enfermagem da UFMT, no grupo de pesquisa “Tripalium: Estrutura, Organização e Gestão do Trabalho em Saúde e Enfermagem”, integrante do Programa de Pós-graduação em Enfermagem.

Denominada “Perfil de saúde e qualidade de vida do trabalhador de enfermagem a partir dos 60 anos”, a investigação conta com o apoio Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren) e está dividida em dois subprojetos, um deles focado no levantamento de dados sobre enfermeiros, desenvolvido pelo mestrando Thalison Fernandes, e outro voltado aos profissionais de nível médio, sob a responsabilidade do mestrando João Pedro Sousa Neto.

Mato Grosso te, 27.443 profissionais, a maioria dos quais é do sexo feminino e está acima dos 60 anos. Entre os 8.314 enfermeiros, 230 estão nesta faixa etária, sendo 199 mulheres. No caso dos técnicos, dos 16.488 profissionais, 711 são sexagenários, sendo 662 do sexo feminino. A situação se repete em relação aos auxiliares: do total de 2.632, ao todo 757 têm idade acima de 60 anos, entre os quais 696 são mulheres.

O coordenador do levantamento, Antônio César Ribeiro, professor da FAEN e presidente do Coren, lembra o quanto a rotina da profissão provoca desgaste mental é físico, sendo piorada pelas más condições de trabalho.

FOTO: Ilustrativa sobre a categoria 

 

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