Bezerra acusa Selma de usar magistratura para se promover eleitoralmente
“Ela usou a magistratura para se promover eleitoralmente isso é muito triste, muito deprimente“. Nesse tom o deputado federal e presidente regional do MDB, Carlos Bezerra, rebateu a pré-candidata ao Senado pelo PSL e ex-juíza Selma Arruda, que em entrevista ao site Hipernotícias, de Cuiabá disse que não subiria ao palanque do MDB, porque isso seria vender sua alma.
Bezerra sugeriu que Selma respeite o MDB, “nós (MDB) somos o maior patrimônio democrático do Brasil, somos o maior partido e construímos uma história de luta democrática”, citou. O líder emedebista admitiu que em seu partido “haja um porcaria qualquer, porque eles (os porcarias) estão e todos os lugares”, mas de maneira convicta sustentou que seu partido em sua essência é formado por figuras de bem.
Repórteres perguntaram a Bezerra se ele estava insatisfeito com a fala de Selma e se o que ela disse ao site poderia prejudicá-la eleitoralmente. Com voz baixa e pausada respondeu que não tem nenhum ressentimento com ela e que não seria capaz de avaliar as consequências de sua conversa com os jornalistas. Sem se referir diretamente à ex-juíza o líder do MDB ponderou que política se faz com convicção e serenidade, “fora disso é discutir com o fígado”.
Há conversação entre o MDB e o senador republicano Wellington Fagundes, que é pré-candidato ao governo. A informação é de Bezerra, que no entanto negou que seu partido esteja discutindo eventual coligação com o DEM do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes. “Um ou outro integrante do nosso partido pode ter conversado com ele (Mauro Mendes), mas se isso aconteceu não se tratou de algo oficial”, resumiu.
Bezerra conversou com jornalistas na tarde desta quinta-feira, 5, na Assembleia Legislativa, onde acontecia uma solenidade do Ministério do Turismo com prefeituras, para o desenvolvimento do turismo regional. Questionado se disputaria a reeleição ou se sairia candidato ao Senado, disse que sua família e os amigos mais próximos decidiram que ele deveria concorrer à Câmara novamente, porque a disputa para senador fisicamente exige mais. “Eles decidiram e eu obedeço, mas deixo claro que minha saúde está 100%”, citou em alusão a alguns problemas cardíacos que o levaram recentemente ao leito de hospital em Cuiabá.
Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes com foto
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