Boa Midia

As urnas eletrônicas

É uma questão grave e decisiva que vem perpetuando resultados manipulados ludibriando eleitores, burlando as eleições, e se indefinidamente podem nos impingir a escravatura de um regime como na Albânia, Venezuela ou Cuba.

Não se trata de apresentar uma inquietação pessoal, atentemos para uma criteriosa avaliação realizada por exímios profissionais e respaldo ainda em uma das mais lídimas instituições, como o Ministério Público Federal. Vejamos o Relatório Oficial “O sistema atual de votação eletrônica é falho e não pode garantir o sigilo do voto e a integridade dos resultados das eleições”. A conclusão é do MPF/SP com base em relatório apresentado à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão por pesquisadores da Universidade de Brasília – UnB. O documento aponta a vulnerabilidade no programa utilizado nas urnas eletrônicas, seu efetivo potencial para violar a contagem dos votos. Consta de investigação, preliminar do Procurador Pedro Antônio Machado que urnas submetidas a teste de segurança apresentaram fragilidade principalmente para garantir o caráter secreto do voto. Mais, … seríssima debilidade registrada é que urna pode ser programada com data e hora. Significa que poderá em determinado horário ao final do pleito redirecionar os votos para um candidato, e nada posteriormente será detectado. Que barbada!!!

Outro momento de caráter oficial, onde foram apresentados a fácil manipulação, foi apresentado pela Fiscal e Auditora de Processo Eletrônico de Votação – Dra. Maria Aparecida Cortiz, na CPI dos Crimes Cibernéticos. Começa enumerando as debilidades do sistema: 1. Arcaico, 2. Muito caro 3. Impossível de ser fiscalizado 4. Extremamente concentrado em um único poder. Descendo em maiores detalhes, é vulnerável, pois encontrou outro programa rodando sem a devida assinatura. Ainda, verifica-se a presença da Smartmatic International Corporation sem participar do processo de licitação!?! Esta firma foi criada na Venezuela, onde atuou na eleição de 2006; cujas atividades encontram-se suspensas por prática de irregularidades, o mesmo acontecendo nas Filipinas. Jurisprudência do próprio TSE, observa que os sistemas e programas utilizados nas urnas, não podem ter seu acesso franqueado a pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras. Tal situação implicaria ofensa à soberania nacional um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Ver… https://youtu.be/XcOe5Mn9ZKA. Diria W. Sheakespeare, na tragédia Hamlet… “Há algo de podre no reino da Dinamarca”.

No seminário realizado pela Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro – SEARJ, um jovem racker de apenas 19 anos revelou como fraudou as eleições naquele Estado. “Interceptou dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados ao destino, alterou resultados, beneficiando alguns candidatos em detrimento de outros.” Conforme relatou Amilcar Brunazo, engenheiro especialista do tema, nenhuma atividade foi detectada pelo sistema oficial.

Por falar em rackers, vejamos que de longe o incauto Lularápio vem posando com Marcelo Branco desde 1985, militante petista, experiente ativista do Software Livre que reúne universidades, empresários, poder público grupos de usuários, hackers, ONG’s e ativistas. Detalhe, o TSE em 2008 trocou o programa das urnas que era Windows pelo Software de Marcelo, seria uma indelicadeza supor que o Molusco houvesse exercido qualquer influência. Em 2009 Marcelo apresentou ao Lulafraude o americano Richard Staliman, ativista fundador do movimento Software Livre, um aclamado programador e hacker. Depois dedicou-se à coordenar a campanha de Dilma nas redes sociais eleições no ano de 2010, sendo assim eleita!!!

Vejamos a presidência TSE durante o pleito de 2010 – Min. Ricardo Lewandowski que no impeachment de D. Rousseff, contrariando a própria Constituição Federal (!!!), junto do Renan Calheiros, deixaram de caçar-lhe os direitos políticos. Nas eleições de 2014, foi presidente o Min. Dias Toffoli, ex-advogado do PT em disputas anteriores, sempre reprovado nos exames para magistrado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Agora em 2018 teremos como presidente do TSE o Min. Gilmar Mendes e Vice o Min. Luiz Fux. A única notícia boa é que este último, “não escondeu seu descontentamento com a tentativa de um criminoso condenado concorrer à Presidência da República.” Por outro lado, existe uma forte resistência dos ministros contra o já aprovado foto imprenso, como a urna argentina, sob alegação do elevado custo (!!!). A manobra levaria esta situação para apenas 10% das urnas, e poderão seguir manipulando resultados, elegendo novas antas, Cacarecos ou o Ladrão de Bagdá… Preparem-se, virá muita propaganda sobre a segurança destas famigeradas urnas, que nenhum país do primeiro mundo acolheu.

Para encerrar, conforme o Professor de Segurança da Informação da Unicamp, Diogo Aranha “as urnas eletrônicas são tão confiáveis, quanto os políticos que ela elege.” Joseph Stalin… “Quem vota e como vota não conta nada; quem conta os votos é que realmente importa.”

 

 

Ubiratã Nascentes Alves, membro da Academia Mato-grossense de Letras (AML) – cadeira nº 1
ubirata100@gmail.com

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