Área cultivada com algodão TMG cresce 66%
O Programa de Melhoramento Genético de Algodão da Tropical Melhoramento & Genética (TMG) vem ocupando um espaço importante na estratégia da empresa nos últimos anos. O resultado do trabalho é o crescimento de 66% de área plantada das suas cultivares de algodão, com relação à última safra. Empresa nacional de melhoramento genético de plantas, a TMG atua ainda nas culturas de soja e milho.
Essa e outras novidades foram apresentadas para cotonicultores e demais profissionais de todo o Brasil no X Encontro Técnico Algodão – Fundação MT, na última quinta-feira (30). Renan dos Santos, supervisor de Desenvolvimento de Mercado da TMG no cerrado, mostrou também quais são as duas cultivares de algodão da TMG que estão entre as quatro mais plantadas do País nesta safra, a TMG 81WS e a TMG 47B2RF. Os dados são da Kleffmann.
A TMG 81WS também é líder de mercado em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nesta safra. Com sistema radicular agressivo, crescimento vigoroso, tem aptidão a solos de média fertilidade e tolerância ao nematoide das galhas. Obteve resultado de 423,7 arrobas por hectare, em 169,4 hectares, em Santo Antônio do Leste. Na Bahia, em Riachão das Neves, o registro é de 440 @/ha em 1.100 ha. Em Costa Rica, no Mato Grosso do Sul, o grupo JCN obteve 409 @/ha em 424,2 hectares.
Durante a oportunidade da apresentação no Encontro Técnico, o público também ouviu depoimentos de cotonicultores confirmando o desempenho do algodão TMG. Alexandre Bottan, da ABC Agrícola, explicou que o grupo cultiva a TMG 81WS desde seu lançamento e que ao longo das safras a cultivar tem mostrado estabilidade, entregando altas produtividades em áreas de alta e baixa fertilidade. “Esse material sempre tem nos dado muita alegria. Em nossos ensaios de comparação, até hoje nenhum outro material foi tão produtivo como este”, destacou.
Em sua terceira safra, a TMG 47B2RF apresenta como diferenciais o alto teto produtivo, Tecnologia RX, de tolerância à ramulária, e equilíbrio na qualidade de fibra. E lançada na última safra, o portfólio também conta com a TMG 44B2RF, com ótima qualidade de fibra, tolerância à ramulária e resultados recentes como o da Agropecuária Maggi, em Sapezal, de 384,5 @/ha, em 209 ha, o que comprova o excelente potencial produtivo dessa cultivar.
Para Paulo Fetsch, do Grupo Scheffer, também de Sapezal, entre as vantagens da TMG 44B2RF estão, principalmente, a tecnologia RX que, segundo o profissional, chega a reduzir cinco a seis aplicações em áreas do grupo, além da alta produtividade e boa performance em relação às demais variedades de algodão do mercado. Outra novidade do portfólio de algodão é a cultivar TMG 62RF, ela chega ao mercado como opção de refúgio e apresenta como pontos fortes a qualidade de fibra e tolerância à ramulária, proporcionando ao agricultor flexibilidade no manejo da principal doença do algodoeiro e também no manejo de ervas daninhas por apresentar resistência ao glifosato.
As três cultivares acima apresentam a Tecnologia RX, a qual proporciona segurança ao produtor no manejo da ramulária, além de economia, pois, em média, reduz de 30 até 50% o número de aplicações de fungicidas para o controle da doença.
Assessoria com foto divulgação
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