RETROSPECTIVA 2020 – Avança duplicação de Rondonópolis a Cuiabá

Trecho entre Rondonópolis e Cuiabá
Parte do principal corredor rodoviário de escoamento de commodities agrícolas do Brasil, o trecho da BR-163 que liga Cuiabá a Rondonópolis depende da construção do contorno de Jaciara e a conclusão das obras no perímetro urbano da capital para sua total duplicação, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Tanto o contorno de Jaciara quanto a travessia de Cuiabá deverão ser concluídos em 2021, segundo o superintendente do Dnit em Mato Grosso, Orlando Fanaia.

 

Neste ano de 2020 que chega ao fim, O Dnit concluiu a duplicação nos trechos pendentes entre Cuiabá e Rondonópolis, e construiu os contornos de Juscimeira e São Pedro da Cipa, que são duas das três cidades no trajeto, por onde circulam diariamente, nos dois sentidos, cerca de 15.500 carros com 70% dessa frota representados por bitrens, carretas e outros veículos de carga.

Parte do trajeto entre Cuiabá e Rondonópolis, com 200 quilômetros de extensão, foi executado em pavimento rígido, que é mais resistente, seguro e requer menos manutenção no comparativo com o tradicional asfalto CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente). Três praças de pedágio foram instaladas no percurso, onde também operam três postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

São Pedro da Cipa ganhou contorno urbano

Neste ano a duplicação retirou o trânsito de longa distância de São Pedro da Cipa e Juscimeira, mas cruza Jaciara e as vilas de Olho D’Água (de Santo Antônio de Leverger), Placa Santo Antônio e Santa Elvira (ambas de Juscimeira) e Alto Boa Vista (de Rondonópolis). Um contorno também afastou a rodovia do pátio do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMT), instalado entre os municípios de Santo Antônio de Leverger e Campo Verde.

Em Mato Grosso, no trecho da divisa com Mato Grosso do Sul a Sinop, a BR-163 foi dada em concessão a Odebrecht TransPort, do Grupo Odebrecht, e dona da concessionária Rota do Oeste que explora pedágio no trajeto de 850 quilômetros. Parte da rodovia entre Cuiabá e Posto Gil (de Diamantino) é duplicada, mas não há obra de pavimentação em curso, salvo na travessia da capital.

Redação blogdoeduardogomes

FOTOS:
1 – blogdoeduardogomes

2 – Assessoria do Dnit

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