Mauro Mendes, o recém empossado governador democrata, insiste em se esconder atrás de uma suposta crise que seria maior do que a capacidade de Mato Grosso em superá-la. Nessa insistência, divulgou pela imprensa amiga e à espera de liberação de mídia, que o presidente da Câmara e seu correligionário Rodrigo Maia (RJ) vem nessa nessa sexta-feira, 18, a Cuiabá, para tratar de aumento e liberação do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX). Na verdade Maia vem atrás de votos para se reeleger presidente.
Maia disputa a reeleição e precisa conversar ao pé do ouvido com a bancada federal mato-grossense, que na legislatura que se inicia em fevereiro será renovada em sete de seus oito integrantes – somente Carlos Bezerra (MDB) remanesce na Câmara.
Essa não será a primeira viagem de maia atrás de votos. Ele já esteve em algumas capitais com o mesmo objetivo.
Ninguém com a mínima noção política acredita que Maia venha a Mato Grosso para fortalecer a luta mato-grossense por maior fatia do FEX. Se ele assim agisse, criaria descontentamento com São Paulo, Minas, Bahia, Rio Grande do Sul e outros estados com grandes bancadas.
O entendimento sobre FEX é que esse assunto tem que ser tratado no Congresso e na Presidência da República, por parlamentares de diferentes estados e nunca isoladamente.
Maia vem exclusivamente para pedir votos aos seus futuros pares José Medeiros (Pode), Rosa Neide (PT), Nelson Barbudo (PSL), Neri Geller (PP), Emanuelzinho (PTB). Juarez Costa (MDB) e Leonardo Albuquerque (SD), e a Bezerra, seu companheiro na legislatura que chega ao fim.
Mauro pinta com frases de tragédia a situação de desequilíbrio orçamentário em que se encontra o governo estadual e aproveita a visita de Maia para reforçar seu discurso. Temos um começo intempestivo de governo.
Da Redação com foto em arquivo da Agência Brasil