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De janeiro a abril Várzea Grande investiu quase R$ 52 mi em saúde

Prefeita Lucimar inspeciona UPA 24 horas
Prefeita Lucimar inspeciona UPA 24 horas

A evolução na oferta, reforço e atendimento na rede pública de saúde de Várzea Grande pode ser contabilizada e percebida, também em números. Investimentos contínuos em obras físicas, aquisição de equipamentos, medicamentos, materiais e em pessoal, estão melhorando paulatinamente os índices que aferem a qualidade dos serviços prestados.

Este dados fazem parte da prestação de contas determinadas pela Legislação para a área de saúde pública em Várzea Grande.

Dados estatísticos confirmam o planejamento da equipe técnica da Secretaria de Saúde:  a unidade básica de atendimento de urgência e emergência, a UPA 24h do IPASE, está absorvendo demandas pontuais da população, permitindo que o Pronto-Socorro – até então destino da maior parte dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) – possa atuar como unidade de atenção terciária, onde procedimentos de alta complexidade são oferecidos, como cirurgias, exames de imagem e partos. A evolução da rede pública de Várzea Grande foi apresentada nessa manhã (31) e integra o balanço do 1º Quadrimestre deste ano, que reúne todos os procedimentos, despesas e receitas da Secretaria, de janeiro a abril. A apresentação foi realizada na Câmara Municipal e reuniu servidores, membros do Conselho Municipal de Saúde e população em geral.

Nos quatro primeiros meses desse ano, foram aplicados entre recursos próprios, do Estado e da União, R$ 51,83 milhões, cifras 4,03% acima do contabilizado em igual momento do ano passado, quando o período finalizou com R$ 49,82 milhões. Os recursos repassados pela União tiveram uma pequena redução ao passarem de R$ 17 milhões para R$ 16 milhões. Apesar da perda, a receita foi compensada pela maior atenção do Estado que repassou R$ 13 milhões nos últimos quatro meses ante R$ 8 milhões contabilizados de janeiro a abril do ano passado.

“Com a participação do Estado e com a injeção mensal de recursos próprios, seguimos atendendo à população com resolutividade e juntamente à dedicação da equipe e à responsabilidade no trato com recursos públicos, mantemos suprimento dos estoques de insumos e podemos seguir com obras de grande impacto para toda a saúde municipal, como é o caso da recém inaugurada UPA do Cristo Rei”, explica o secretário Diógenes Marcondes.

Um dos dados que chamam à atenção do secretário – e como ele destaca confirmam o compromisso da atual gestão em prestar atendimento – está na assistência farmacêutica. “De uma previsão inicial de receita de R$ 2,8 milhões para o exercício 2019, fechamos o quadrimestre com mais de R$ 5,96 milhões aplicados. Desses recursos, R$ 3,25 milhões foram para custeio da demanda por medicamentos e insumos em geral para o Pronto-Socorro. “Planejamos um cenário, mas a demanda nos faz atuar em outro. E estamos respondendo às necessidades. Destaco aqui ainda que do global de R$ 5,96 milhões aplicados nesse segmento da saúde, R$ 3,46 milhões foram utilizados apenas para aquisição de medicamentos”. O secretário frisa ainda que mais do que ter recursos para compra de insumos, a grande revolução da saúde pública municipal está no gerenciamento desses produtos. “Passamos um período focados na correção e na estruturação do nosso sistema de armazenagem e distribuição. Além de melhorar as formas de aquisições, tínhamos esse grande desafio de ter estoque e atender na hora certa as unidades e reduzir perdas. Hoje temos materiais e insumos, que graças a um sistema logístico, tem possibilitado a dispensação de medicamentos de forma ágil e pontual”.

REFLEXO – Desde que a UPA IPASE foi inaugurada, em julho de 2016, estamos mensurando e acompanhando seu impacto no SUS municipal e a cada mês, a preconização de que ela seria a porta de entrada dos atendimentos à população vem se confirmando, como destaca Marcondes. “Acredito que nesse ano, os números traduzem com fidelidade essa evolução que sentimos no dia a dia das unidades”.

Conforme o relatório do quadrimestre, os atendimentos no Pronto-Socorro municipal passaram de 40.473 em 2018 para 29.377 apenas nos quatro primeiros meses de 2019. “Há uma nítida fase de crescimento e expansão e da consequente melhoria no atendimento da saúde. O desafio é crescer na medida em que a sociedade nos demanda, mesmo assim, nossos investimentos estão escrevendo um novo capítulo da saúde em Várzea Grande”, pontua o secretário Diógenes.

Ainda destacando a importância da UPA Ipase, ele observa que enquanto os atendimentos de rotina no Pronto-Socorro caíram, o saldo das internações, dos partos e de exames de maior complexidade aumentou. “Ou seja, temos uma unidade terciária começando a atuar como deve ser”.

As internações, por exemplo, saíram de 2.842 em 2018 para 3.043 em 2019. Os exames de imagem, que de janeiro a abril totalizam 4.946, se dividem entre 1.301 ultrassonografias e 3.645 tomografias. No mesmo período do ano passado foram 876 ultrassonografias e 1.236 tomografias.

Com a instalação da Rede Cegonha, e sua plena capacidade, houve incremento no número de nascidos em Várzea Grande e o avanço da opção por partos normais. Em quatro meses desse ano foram 355 partos, dos quais 219 normais e 136 cesáreos. Em igual acumulado do ano passado foram 158 partos, sendo 120 normais e 38 cesáreos.

Os próximos relatórios, como destaca o secretário, irão refletir ainda mais o avanço com atendimento secundário de saúde, com a entrada em operação da UPA do Cristo Rei. “A perspectiva é de que cada vez mais o Pronto-Socorro possa estar disponível para casos de maior complexidade, pois estamos reforçando o atendimento na média e na baixa complexidade, com investimentos na atenção básica. Quatro unidades básicas serão entregues nesse ano e outras três, em 2020, totalizando sete novas unidades básicas de saúde. Nossa evolução é horizontal e vertical, ocorre em obras físicas, materiais e equipamentos e em pessoal, com a troca de contratados por concursados”.

Em 2019, a UPA IPASE contabiliza 53.655 atendimentos, -6,66% abaixo do totalizado em 2018, quando foram 57.489. A redução na UPA reflete a maior agilidade e estruturação na rede básica, que recepciona os pacientes e consegue dar resolutividade, como explica Diógenes.

Toda a atenção secundária – UPA, Centro de Especialidades Médicas, Centro de Reabilitação e SAE/CTA, por exemplo – somam 99.495 atendimentos, 5,53% superior ao saldo anterior de 94.277 atendimentos.

Outro grande avanço bem visível em 2019 é na saúde bucal. “Nesse nosso reposicionamento, passamos a ampliar investimentos na saúde bucal. Não ofertávamos nada nessa especialidade e hoje temos um centro especializado, inclusive com serviço ainda mais diferenciado que é o da odontopediatria”. O Centro de Especialidades Odontológicas soma em quatro meses desse ano mais de 30 mil atendimentos, incremento anual de quase 33% sobre os 22.693 registrados em igual momento do ano passado.

“Mesmo com tantos números que comprovam nosso compromisso com a saúde, há desafio. Esse desafio é encontrar o ponto de equilíbrio entre a busca da sociedade e a oferta do SUS municipal. É uma tarefa difícil, mas estamos respondendo às demandas”, frisa o secretário de Saúde, Marcondes.

Redação com Assessoria com foto

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