Mauro Mendes não solicita militares para combate ao fogo
Mauro Mendes prefere enfrentar sozinho os incêndios florestais em Mato Grosso, e ao invés de acompanhar os governos de Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará, que solicitaram ao presidente Jair Bolsonaro o envio das Forças Armadas para enfrentarem as chamas e evitarem que surjam novas queimadas, o governador mato-grossense opta pelo emprego isolado do Corpo de Bombeiros Militar – com ajuda de brigadistas. A escolha do governante acontece num cenário devastador: em seu Estado foram notificados 12.990 focos de calor neste ano, número esse que o deixa muito à frente do segundo colocado, o Pará, com 7.337 registros no período.

Mato Grosso arde em todas as regiões, sem poupar Cuiabá, que além da fumaça oriunda de incêndios florestais, ainda enfrenta a poluição do ar causada pelas queimadas urbnas. Enquanto isso, neste sábado, 24, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, numa coletiva conjunta com seu colega da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, revela que o decreto de Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLO) que acaba de ser assinado por Bolsonaro, vale para o emprego de militares no enfrentamento do problema nas áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
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