Wellington defende pacto suprapartidário

Ao participar nesta terça-feira, 4, da sessão especial de Abertura do Ano Legislativo, o senador Wellington Fagundes (PR), afirmou que um dos maiores desafios da nova legislatura, será “a construção de um pacto político, amplo e suprapartidário” para que o Brasil “volte ao caminho do desenvolvimento e da paz social”. Para isso, lembrou a resposta dada pelas urnas, em outubro, a toda a classe política.
“O recado das urnas – acrescentou o republicano – precisa ser tratado com muita determinação. Não pode simplesmente ser deixado de lado. O desejo de participação está muito claro. E precisamos, dessa forma, avançar ainda nessa questão; não apenas saber interpretar, mas, sobretudo, abrir os espaços”.
Para o senador, é chegado o momento “de todos fazerem grandes sacrifícios, deixando de lado as tendências, em nome do interesse maior do povo brasileiro”. Segundo ele, o povo brasileiro está a exigir mais que debates acalorados no campo político.
Wellington avaliou a mensagem do presidente Jair Bolsonaro aos congressistas como “fundamentalmente pragmática” e “conectada com o desejo da população”. Sem entrar nos aspectos políticos, disse que compromisso firmado pelo presidente no que se refere a pluralidade, com defesa da liberdade de opinião, de crença, de imprensa, manifestação religiosa e de pensamento é essencial para se criar um ambiente favorável as mudanças.
Em evento com a presença do vice-presidente, general Hamilton Mourão, e do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, além de diversos ministros de Estado, Bolsonaro pediu ao Congresso compromisso com o desenvolvimento, com a transformação e com o progresso para “evoluirmos juntos”. Segundo a mensagem, alguns índices econômicos já mostram um avanço e a comunidade internacional já está voltando a ver o Brasil ser um lugar seguro para o investimento.
Finalizando, Wellington também avalizou as palavras do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), novo presidente do Senado e do Congresso. Em seu pronunciamento, Alcolumbre destacou o fim de “práticas impositivas” características das oligarquias e de pautas distanciadas da realidade. Além disso, disse não haver espaço para antagonismos entre os Poderes, que precisam estar na mesma frequência.
Redação com Assessoria
FOTO: Pedro França – Agência Senado
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