VÁRZEA GRANDE 153 ANOS – O campo de prisioneiros virou cidade

Estadista e estrategista Couto Magalhães fundou Várzea Grande para ser um campo de prisioneiros no período da guerra com o Paraguai. Na mesma época mandou construir navios em Cuiabá, os desmontou, botou em lombos de burros e carroções, e os enviou para Araguaiana, para serem novamente montados e lançados no rio Araguaia – para buscar combatentes no Pará e Maranhão. Uma de suas metas era a construção de uma rodovia ligando Cuiabá a Santarém, para permitir o escoamento de riquezas minerais rumo a Europa, pelo rio Amazonas.
A fundação de Várzea Grande data de 15 de maio de 1867. A guerra dos países da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com o Paraguai se estendeu de 27 de dezembro de 1864 a 8 de abril de 1970.
José Vieira Couto de Magalhães era mineiro de Diamantina. Nasceu em 1º de novembro de 1837. Governou Mato Grosso, São Paulo, Goiás e Pará. Foi general, etnólogo, escritor e foclorista. Morreu no Rio de Janeiro em 14 de setembro de 1898, aos 61 anos, vítima de sífilis.
O 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército (9º BEC), em Cuiabá, leva seu nome e o tem por Patrono. Uma das principais avenidas de Várzea Grande, se chama Couto Magalhães, a exemplo de uma escola da cidade.
Na região do Vale do Araguaia um dos formadores do rio Xingu se chama rio Couto Magalhães. Em Campinápolis o distrito de São José do Couto lhe rende homenagem.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Instituto Memória do Poder Legislativo – Acervo
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