Série sobre os 306 anos de Cuiabá
Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
eduardogomes.ega@gmail.com

306 anos sem faltar um mês, semana, dia ou um segundo sequer. A trajetória inteira de Cuiabá, desde 8 de abril de 1719 quando uma ata registrou sua fundação, estará neste blog, por meio de uma série que focalizará personagens do seu dia a dia.
Com o simples título de CUIABÁ 306 acrescido do nome do personagem, o blog mostrará que a capital mato-grossense não é obra do acaso, mas resultado do trabalho de muitos ao longo de três séculos.
Os focalizados são personagens do povo, alguns poderosos, outros simples e a postagem será aleatória. Para o blog, o cuiabano não é somente aquele que nasce no abençoado e ensolarado centro da América do Sul e que conversa cantarolando, trocando o J pelo Dhão ou Dju – Dhãozinho e Djuca; que não é irmão, mas xomano; que não atende por menina, mas por siminina; que não é bacana, mas digoreste; que não troca o guaraná ralado pelo melhor queijo de Minas, nem o rasqueado pelo samba, xaxado ou carimbó. Para o blog, o cuiabano não tem que ser tchapa e crux, pois a ele basta o verdadeiro espírito do cidadão da terra abençoada por Mãe Bonifácia e onde lamentavelmente a Santa Madre não permitia sequer a imagem de São Benedito na Igreja do Rosário, pelo fato de o santo cozinheiro ser negro.
A alma de Cuiabá é uma auréola espiritual formada por milhares desde o desembarque do fundador Moreira Cabral, mas que não estaria completa nem poderia ser etérea sem os personagens da série do blog. Claro que pela falta de espaço e, sobretudo, pela limitação editorial, intelectual e desconhecimento do autor, a postagem não contemplará todos os merecedores, mas tenho certeza que por unanimidade os leitores aprovarão os nomes selecionados.
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Antecipadamente,
Parabéns Cuiabá pelos 306 anos. Que Deus, São Benedito e Mãe Bonifácia continuem a abençoá-la tanto por sua gente quanto por seu filho mais ilustre e patrono moral, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, que nasceu em 5 de maio de 1865 em Mimoso, vila banhada pela baía de Chacororé, no Pantanal, em Barão de Melgaço, mas que à época pertencia a Cuiabá.
Fica o convite à leitura.
Foto: Guilherme Filho/ Secom – Fiéis de São Benedito em procissão na Igreja do Rosário e São Benedito
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