Senado salta de 15 para 21 partidos
O Senado
Wellington Fagundes (PR), Selma Arruda (PSL) e Jayme Campos (DEM) representam Mato Grosso no Senado
As eleições de outubro mudaram a correlação de forças no Senado, composto por 81 parlamentares. O MDB continua com a maior bancada. Mas o partido que iniciou a sessão legislativa em fevereiro de 2015 com 19 representantes (23,45% do total) começa 2019 com apenas 12 (14,81%). Em seguida, aparecem PSDB, com 8 (9,87%); PSD, com 7 (8,64%); DEM, e PT, com 6, cada. (7,40%).

Das cinco maiores bancadas que devem começar a sessão legislativa de 2019, três perderam parlamentares em relação a 2015. O PT sofreu o maior revés: uma queda de 13 para seis senadores (-53,84%), seguido do MDB (-36,84%) e do PSDB, que passou de 11 para oito. O DEM cresceu de cinco para seis senadores (um aumento de 20%), enquanto a representação do PSD saltou de quatro para sete (+75%).
O resultado das urnas aponta para uma pulverização de partidos.O Senado começa a próxima sessão legislativa com 21 legendas. Em 2015, eram 15. A novidade fica por conta de Podemos, Rede, PSL, PHS, Pros, PRP, PTC e Solidariedade, que não tinham parlamentares no início de 2015. Atualmente a Rede já contava com um senador, Randolfe Rodrigues (AP), que havia ingressado no partido, foi reeleito e agora será acompanhado por mais quatro correligionários. PCdoB e o Psol ficam sem representantes.

Os brasileiros elegeram 54 senadores no último pleito, dois terços do Senado. Mas outro fator contribuiu para a mudança na composição: as eleições estaduais. O senador Ronaldo Caiado (DEM) foi eleito governador de Goiás e deixa como suplente o empresário Luiz Carlos do Carmo (MDB). O senador Gladson Cameli (PP), eleito governador do Acre, tem como suplente a dona de casa Mailza Gomes (PP) e Fátima Bezerra (PT), eleita governadora do Rio Grande do Norte, tem como suplente o advogado Jean Paul Prates (PT).
Outros dois senadores que integraram chapas para a eleição presidencial retornam para mais quatro anos de mandato. O senador Álvaro Dias (Pode-PR) obteve 0,80% dos votos para a Presidência da República, enquanto a chapa da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), vice do candidato Ciro Gomes (PDT), ficou com 12,47% dos votos.

MATO GROSSO – Blairo Maggi (PP) e José Medeiros (Podemos) deixam o Senado. Permanece Wellington Fagundes (PR). Assumem: Selma Arruda (PSL) e Jayme Campos (DEM).
Eleito em 2014, Wellington Fagundes cumprirá a segunda metade de seu mandato. Antes do Senado foi deputado federal em seis legislaturas consecutivas.
José Medeiros elegeu-se deputado federal em 2018. Chegou ao Senado no final de 2014; era suplente e assumiu com a renúncia do titular Pedro Taques (PDT), que conquistou o governo de Mato Grosso. Medeiros era filiado ao PPS.
Blairo conquistou vaga de senador pelo PR em 2010 após governar Mato Grosso por sete anos.
Selma é juíza de direito aposentada e estreante em política.
Jayme retorna ao Senado, onde cumpriu mandato de 2007 a 2014. Antes foi governador e por três vezes prefeito de Várzea Grande.
Da Redação com informação da Agência Senado
FOTOS:
1 – Waldemir Barreto – Agência Senado
2 – Agência Senado
3 e 4 – Arquivo blogdoeduardogomes
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