Senado joga abacaxi no colo de Jayme Campos

Jayme Campos (DEM) não resistiu ao convite do presidente do Senado e seu correligionário, Davi Alcolumbre (AP). Aceitou presidir o Conselho de Ética e Decoro. A proposta pra que ele assumisse se arrasta desde o final de fevereiro . A eleição aconteceu na manhã desta quarta-feira, 25, por aclamação.

Presidir o Conselho de Ética de Decoro não significa ter prestígio no Senado. O cargo deixa o ocupante sempre na corda bamba: se punir um colega, arruma animosidade interna; e se livra sua pele, cai nas garras da população. Isso é o que espera Jayme Campos.

O vice é Veneziano Vital do Rego (PSB/PB). Os demais membros são os senadores Roberto Rocha (PSDB/MA), Jaques Wagner (PT/BA), Telmário Mota (PROS/RR), Major Olímpio (PSL/SP), Weverton (PDT/MA), Ciro Nogueira (PP/PI), Eduardo Gomes (MDB/TO), Marcelo Castro (MDB/PI), Confúcio Moura (MDB/RO), Chico Rodrigues (DEM/RR), Otto Alencar (PSB/BA), Angelo Coronel (PSD/BA) e Marcos do Val (PODEMOS/ES). A suplência é de Randolfe Rodrigues (REDE/AP), Fabiano Contarato (REDE/ES), Vanderlan Cardoso (PP/GO), Eduardo Girão (PODEMOS/CE), Lucas Barreto (PSD/AP) e Nelsinho Trad (PSD/MS).

Jayme Campos foi eleito para um mandato de dois anos – mesma duração dos mandatos de seus colegas. O Conselho estava em aberto desde fevereiro, quando iniciou-se o primeiro ano legislativo para os eleitos em 2018. Anteriormente foi presidido por João Alberto (MDB/MA), que é ligado ao ex-presidente José Sarney.