Boa Midia

Sem viatura da PM Assembleia comemora os novos 421 comissionados

Um belo prédio, mesmo sem viatura, para os 421 novos servidores
Um belo prédio, mesmo sem viatura, para os 421 novos servidores

Sete dias sem a única viatura da Polícia Militar que fazia a segurança externa na Assembleia Legislativa e em seu estacionamento externo compartilhado com o governo estadual. Nesta segunda-feira, 25, completou uma semana o recolhimento da viatura da PM que estava à a serviço do Legislativo.

O recolhimento, segundo uma fonte da Assembleia, seria por falta de recursos financeiros para o abastecimento do veículo. Outras viaturas também teriam sido recolhidas pela mesma razão, em Cuiabá e em alguns outros municípios.

Sem a viatura, não há policiamento no estacionamento dos visitantes, numa área elevada, com acesso pela avenida André Maggi. Motoristas que ali estacionam estão expostos a ação de bandidos e veículos poderão ser depenados pela ausência da PM nas alamedas do estacionamento.

A mesma fonte acrescenta que não há previsão de retomada das rondas motorizadas e da permanência da viatura, em determinados momentos, no ponto base no estacionamento.

ALEGRIA – Mesmo com o recolhimento da viatura o clima nesta segunda-feira na Assembleia era de contagiante alegria. Não era para menos, por duas razões: primeiro, que o estacionamento dos servidores conta com segurança da Assembleia, e segundo, pela publicação no final de semana da nomeação de 421 servidores comissionados para os quadros do Legislativo.

A segurança dos carros dos servidores é indiscutível. A felicidade coletiva, também. Afinal, são 421 cargos caídos do céu em meio a uma crise política que leva o governo a fechar delegacias, suspender pagamento de RGA, escalonar salários e atrasar compromissos financeiros com fornecedores. Claro que a Assembleia é autônoma e nada tem a ver com a crise no Palácio Paiaguás. Por isso servidores comemoraram.

Trata-se de qualificado grupo de figuras para a militância política. Nesse meio não há soldados, médicos, professores, engenheiros, enfermeiros, motoristas de caminhão, bombeiros militares, delegados, agrônomos, veterinários, geólogos e nenhum integrante de outra profissão, que não seja a do assessoramento político. Afinal, a Assembleia é Poder político.

Mais dia menos dia a viatura será novamente incorporada à segurança externa da Assembleia. Quanto aos empregos não há com que se preocupar: todos estão garantidos pelos próximos quatro anos e, pra quem não sabe, esse modesto grupo de 421 servidores supera os 251 comissionados nomeados para a Casa Civil de Mauro Mendes, o que demonstra maior capacidade dos deputados em contratarem assessores.

Redação

FOTO: Hélder Faria – Assembleia Legislativa

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