RONDONÓPOLIS 67 ANOS – Aroldo Marmo

Cinco pessoas a bordo. Pesado, o avião decola na curta pista no município de Paranatinga. O comandante Tinoco fez o que estava ao alcance, mas tocou numa cerca na cabeceira. A aeronave caiu. Explodiu. O piloto e dois passageiros morreram. O calendário estampava a sexta-feira, 19 de setembro de 1980. Naquela data fatídica Aroldo Marmo de Souza entrou para a história.
No final dos anos 1960 e começo da década seguinte Rondonópolis parava para ouvir e se informar com o “Homem do Plá”, na Rádio Branife AM. Aroldo era esse personagem titular de um programa jornalístico que tinha audiência absoluta na cidade e região.
O microfone tornou Aroldo conhecido e o arrastou ao mundo político. Jornalista formado pela Universidade Casper Líbero, de São Paulo – capital, onde nasceu – seu encontro com Rondonópolis não foi casual. Em 1968 chegou à cidade que o adotou e foi por ele adotada para assumir a gerência-geral da Branife – emissora que ganhou esse nome porque seu dono, certa feita, voou para os Estados Unidos num avião da Braniff e gostou da companhia aérea.
Dinâmico, com invejável capacidade de raciocínio, boa voz e excelente oratória, Aroldo passou a acumular o escritório da gerência com o estúdio.
O ano de 1970 marcou a vida de Aroldo. Casou-se com a professora Maria Janice Logrado, que incorporou o sobrenome “Souza” e fundou aquele que se tornaria um dos mais importantes jornais do Centro-Oeste, o “A Tribuna”, que também é um dos mais antigos diários em circulação nessa região.
Aroldo e Janice mal desceram do altar e mergulharam no sonho de transformar o embrionário A Tribuna no referencial da Comunicação em Rondonópolis.
Eduardo Gomes – blogdoeduardogomes
FOTO: Álbum de família
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