PSD faz encontro na Barra com suplente de deputado preso naquela cidade

O encontro não deverá contar com a participação de Carlos Fávaro e acontece na cidade onde Gaspar Lazari, suplente de deputado federal pelo PSD, está preso

Barra do Garças, no Vale do Araguaia, é o cenário do terceiro encontro regional que o PSD realiza neste ano em Mato Grosso. Participarão do evento politico, filiados anfitriões e dos vizinhos municípios de Nova Xavantina, Agua Boa, Ponte Branca, Riberãozinho, Torixoréu, Pontal do Araguaia, Araguainha e General Carneiro.

O encontro será realizado nesta sexta-feira, às 18h30 (horário de Brasília), na  Escola Laura Vicunã. Na área de abrangência do encontro, Água Boa é o maior município administrado pelo partido, com o prefeito Mauro Rosa, o Maurão. Em Mato Grosso a sigla tem 25 prefeitos, 21 vice-prefeitos e 268 vereadores.  O presidente regional é Carlos Fávaro, ex-vice-governador; na Assembleia Legislativa a legenda ocupa uma cadeira com Nininho.

Na área política, mas sem mandato eletivo junto ao eleitorado,  o PSD controla a associação dos prefeitos (AMM), entidade que é presidida por Neurilan Fraga.

Partido integrante da coligação que em 2018 elegeu o democrata Mauro Mendes governador, o PSD sustenta discurso governista, tanto quanto fez no governo anterior do tucano Pedro Taques, do qual Fávaro foi vice-governador – o rompimento com Taques aconteceu somente no período eleitoral.

Antes de Fávaro assumir a presidência, quem liderava o PSD era o então presidente da Assembleia, José Riva – que foi o principal líder e o maior responsável pela criação do partido em Mato Grosso. À época de Riva a presidência da sigla era exercida pelo então vice-governador Chico Daltro – Daltro era vice de Silval Barbosa.

DURA LEX – Fávaro, o idealizador e organizador do encontro na Barra, não deverá participar daquele evento. Isso, por conta de sua função no governo estadual, ao qual serve em Brasília, na chefia do Escritório de Representação de Mato Grosso.  A distância da capital federal àquela cidade é de 560 quilômetros, o que praticamente impede a presença do político e servidor público comissionado  àquele evento.