Por rodízio na Câmara, Gisela apoiará Emanuel?

Gisela Simona apoia Emanuel Pinheiro no segundo turno em Cuiabá, contra Abílio. Essa é a versão confidencial nesta segunda-feira, 16, mas que se tornará pública em breve, e que circula na cúpula política da coligação que em 2018 apoiou o senador liberal Wellington Fagundes ao governo.
O acordo para Gisela (PROS) vestir a camisa do prefeito de Cuiabá, Emanuel (MDB), seria politicamente tentadora: primeira suplente de uma coligação que elegeu quatro deputados federais, ela ganharia um ano na Câmara, pelo sistema de rodízio parlamentar, com o afastamento do deputado Emanuel Neto (PTB), que é filho de Emanuel e interessado na reeleição do pai, que enfrenta desgaste em função do episódio do Paletó, que é de domínio público.
A fonte sustenta que a articulação estaria em curso, adiantada, e conduzida por cabeças coroadas começando por Wellington. Gisela estaria sendo tentada, mas com a costura somente imaginando o melhor dos mundos: a vitória de Emanuel. Caso Abílio (Podemos) vença a eleição, seguramente esse entendimento iria pelo ralo.
A mesma fonte assegura que após a licença de Emanuel Neto o deputado Neri Geller (Progressistas), se afastaria da Câmara por quatro meses, contribuindo assim para o compromisso com Gisela, que entre outras digitais teria as do biônico Carlos Fávaro e de Blairo Maggi.
Gisela, segundo a fonte, teria sinalizado o sim, inclusive com o sinal verde de figuras da cúpula de seu grupo. Nâo foi possível localizá-la para confirmar a informação.
O martelo sobre o entendimento deverá ser batido amanhã, num encontro entre Emanuel, Gisela e outros participantes.
DEPUTADOS – José Medeiros (Podemos) e Rosa Neide (PT) são os outros dois deputados dos quais Gisela é suplente. Medeiros não participaria desse rodízio por ser correligionário de Abílio. Rosa Neide é filiada a um partido que em Mato Grosso que até então somente abriu espaço para um suplente: com a candidatura de Valdir Barranco ao Senado na eleição suplementar, sua cadeira na Assembleia é ocupada por Henrique Lopes.
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