Poder econômico e político escolheu os suplentes de Fávaro

Fávaro se cerca por caciques e barões da soja. Assim, sua chapa ao Senado se completa com a empresária Margareth Buzetti (PP), na primeira suplência, e Fernando Bortolini (PSD), na segunda suplência.
Carlos Fávaro (PSD) foi vice-governador de Pedro Taques e concorreu, sem sucesso, ao Senado, em 2018. Ele foi um dos autores dos pedidos que resultaram na cassação da senadora Selma Arruda (Podemos).
Em 31 de janeiro deste ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em plantão, decidiu que Fávaro tem que assumir o Senado até a posse de quem vencer a eleção suplementdar. Empurra dali, hiberna por cá, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP) ainda segura Selma em plenário.
Com a indecisão do STF, Fávaro vira uma espécie de Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente de Venezuela e não tomou posse. Por mais que Fávaro diga sou senador, não passa de um candidato ao cargo.
A CHAPA – Fávaro entrou para a política partidária em 2014, pelas mãos do rei da soja Eraí Maggi, que o lançou candidato a vice-governador, na chapa de Pedro Taques. À época Fávaro era filiado ao PP e mais tarde migrou para o PSD assumindo o comando do partido em substituição ao ex-deputado estadual José Riva, que caiu em desgraça eleitoral, e herdando o que se chama de Viúvas de Riva .
Buzetti é indicação do PP, oficialmente pela boca do deputado federal Neri Gller, mas não por decisão de Blairo Maggi.
Fernando é filho do deputado estadual Nininho, que é presidente regional de Honra da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), e sobrinho de Humberto Bortolini – o Betão, que é prefeito d Itiquira. Essa matéria é do jornalista Eduardo Gomes e sua postagem data de 12 de março.
Redação blogdoeduardogomes com foto da Assessoria em Arquivo
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