Pandemia matou 4.291 em Mato Grosso, e dentre eles, Nilson Rachid

Em Mato Grosso a pandemia do novo coronavírus matou 4.291 e contamina 169.705. Essa é a situação nesta quarta-feira, 16 de dezembro. Nas úlitmas 24 horas a doença causou a morte de nove cidadãos e no período foram notificados mais 1.048 casos.
Dos contaminados, 160.699 se recuperaram, 4.129 se encontram em isolamento domiciliar e 154 em enfermarias da rede pública, que também recebe 172 em unidades de terapia intensiva.

Com 1.119 mortes Cuiabá é o epicentro da doença que matou em 134 dos 141 municípios de Mato Grosso. O número de mortes também é alto em Várzea Grande (540), Rondonópolis (418), Sinop (140), Sorriso (112), Primavera do Leste (101) e Tangará da Serra (87). Dentre os mortos, o radialista e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Cronistas Esportivos (Amace), Nilson Rachid, 68, de Rondonópolis, e que fechou os olhos para sempre na noite da terça-feira, 15, naquela cidade. Pela potência de sua voz Rachid era chamado de Canhão do Rádio.
Cuiabá registra 38.172 casos da doença, que infecta em todos os municípios. Em ordem decrescente, Rondonópolis (12.536), Várzea Grande (11.905), Sinop (9.143), Sorriso (7.470), Lucas do Rio Verde (6.941), Tangará da Serra (6.721), Primavera do Leste (5.517), Cáceres (3.770) e Nova Mutum (3.566).
MONUMENTO ÀS VÍTIMAS DA COLUNA PRESTES – Os moradores nada puderam fazer diante da Coluna Prestes com seus homens portando fuzis, granadas, pistolas e metralhadoras. Enlutada e em prantos a população de Barra do Bugres sepultou seus 15 filhos homens assassinados pelos seguidores de Luiz Carlos Prestes – o ex-tenente do Exército e líder comunista da Coluna que levava seu nome.
Além de sepultar os mortos a população de Barra do Bugres ainda curou os ferimentos de muitos de seus filhos. Como se não bastasse, os moradores passaram muitos anos amparando as moças e mulheres que foram estupradas em praça pública pelos comunistas.
Barra do Bugres chorou sua gente morta, estuprada e pisoteada pelos comunistas de Luiz Carlos Prestes.
Os guerrilheiros de Luiz Carlos Prestes chegaram à então vila em 20 de novembro de 1926. Depois das execuções e de outros crimes bárbaros, esse grupo cruzou o rio Paraguai. A Coluna Prestes levou um pedaço da alma de Barra do Bugres.
Os comunistas avançaram para a Bolívia – onde se exilaram – pouco mais de 200 quilômetros distante daquele lugar. Seguiram viagem montando em animais tomados à força dos moradores, não sem antes sacrificarem a tropa que utilizaram até ali, para que estes animais não fossem utilizados em sua perseguição.
Contra Luiz Carlos Prestes e seus sanguinários seguidores o município de Barra do Bugres ergueu à margem direita do rio Paraguai, em sua área urbana, um monumento aos seus 15 filhos assassinados.
A obra de arte que mostra a indignação de Barra do Bugres foi inaugurada em 20 de novembro de 1995. É memorial de alerta contra o endeusamento do sanguinário Luiz Carlos Prestes.
Redação blogdoeduardogomes
FOTOS:
1 – blogdoeduardogomes
2 – Facebook de Nilson Rachid
Comentários estão fechados.