O exemplo que Teté Bezerra não seguiu

Acusado e criticado por oferecer jantares suntuosos, com dinheiro público, o ministro francês da Ecologia, François de Rugy entregou o cargo ao primeiro-ministro Édouard Philippe, para se defender. Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro demitiu Teté Bezerra da presidência da Embratur, por denúncias semelhantes. Teté, apontando o dedo para o presidente, deixou o cargo buscando todas as frases possíveis para justificar a realização de um jantar de R$ 290 mil, que custou sua cabeça.

Mordomia não é exclusividade brasileira e acontece mundo afora. A diferença entre o Brasil e os demais países é que, aqui, ninguém dá o braço a torcer, como fez Rugy.

TETÉ – Teté foi nomeada pelo então presidente Michel Temer, em novembro de 2018, para a Embratur. Seu currículo a credenciava ao cargo: duas vezes deputada federal, foi deputada estadual, secretária de Estado e primeira-dama de Rondonópolis e de Mato Grosso. Porém, o que pesou para o jamegão de Temer foi sua condição de mulher do deputado federal Carlos Bezerra (MDB),  que controla seu partido em Mato Grosso e, de quebra, foi colega de Temer na bancada na Câmara Federal.

Redação blogdoeduardogomes

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