O desafio de administrar uma cidade com gargalos e pressa

Empossado prefeito de Água Boa, Mariano Kolankiewicz (MDB) recebe um município ao fio da navalha. Quem vê a cidade por fora tem um belo panorama. Aquele que se debruça sobre suas demandas e o limite de sua capacidade de prestação de serviços em algumas áreas, se assusta. Entre o bônus do poder e ônus por administrar problemas, Mariano terá que travar uma luta contra o tempo, porque em alguns setores a Cidade Coração do Brasil tem pressa, e em outros, já enfrenta deficiências.

Apoio político, habilidade e meios para administrar. Essa a receita para Mariano, que mesmo respaldado pelo cargo e os apoiadores, antes mesmo da posse já sofria cobrança pelo funcionamento das creches em dois turnos e a construção do pronto-socorro, que existe, mas de modo atípico, funcionando no Hospital Regional Paulo Alemão, que recebe pacientes dos 11 municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Araguaia (Cisma), presidido pelo próprio Mariano.

ÁGUA BOA – Sede de comarca no Vale do Araguaia, no centro geodésico do Brasil, Água Boa tem 26.204 habitantes. O município é um dos maiores polos do agronegócio mato-grossense. A rodovia pavimentada BR-158 cruza a área urbana, que conta com aeroporto com pista pavimentada e homologado para voos noturnos.
A cidade é polo prestador de serviços, tem um presídio de segurança máxima e sedia um consórcio intermunicipal de saúde ancorado em seu Hospital Regional Paulo Jacob Thoma – Paulo Alemão.
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