O adeus de Gino Rondon

Eduardo Gomes
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O coração de Gino Rondon não resistiu. Na noite da quarta-feira (25) ele fechou os olhos para sempre num leito de UTI no Hospital Mário Perrone, em Rondonópolis, onde residia. Gino lutava contra o diabetes e enfrentava vários problemas de saúde. Corumbaense nascido em 7 de agosto de 1954, Vergínio Aleixo Rondon Gomes da Silva, o Gino Rondon, mudou-se para Rondonópolis no começo dos anos 1980, para trabalhar na agência local do Banco do Brasil e no Jornal Folha de Rondonópolis, de seu tio Benedito Cunha, o B. Cunha.

Radialista, publicitário, palestrante motivacional, apresentador de TV e mestre de cerimônia, Gino Rondon fez sucesso no rádio rondonopolitano e também no Rio de Janeiro e Campo Grande. Pouco antes da internação Gino Rondon atuava prestando consultoria de Comunicação à Santa Casa de Misericórdia e à Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL). Gino, também, foi secretário municipal em Rondonópolis.

Era casado com a jornalista Edna Rondon, deixa filhos e netos.

Seu corpo é velado durante o dia ao longo desta quinta-feira (26) e à noite será levado para Campo Grande, onde será sepultado.

Gino Rondon pertencia a uma geração de radialistas rondonopolitanos, que a cada dia se esvazia mais. Antes deles, dentre outros, partiram Anselmo Calábria, Antônio Carlos, Antônio Ribeiro Torres, Aparecido Alves, Aroldo Marmo de Souza, B. Cunha, Chico Alves, Clóvis Roberto, Dinael Neres Amâncio, Fernando Almeida, Gilson Lira, Hermínio Barreto, Lucimar Sesmilo, Luiz Fernando de Campos, Manoel Novaes, Nelson Pereira Lopes, Nilson Rachid, Noel Paulino, Odenir Ribeiro, Oliveira Neto, Paulo Iran, Pedro Ribeiro, Roldão de Oliveira e Sebastião Carlos Daltro de Carvalho.