Números não aceitam desaforo. O governador Mauro Mendes (União) anunciou que o governo construirá 404 casas em Nova Marilândia, município com 3.731 habitantes. Os números citados pelo governante soaram estranhos, senão vejamos:
A construção de 404 casas, em tese, pela média estatística da formação da família de baixa renda no Brasil, cria moradia para 1.616 cidadãos – considerando-se que cada casal tenha dois filhos. Pois bem! Os 1.616 nova marilandenses que serão contemplados com moradias representam 43,3% da população do município no Chapadão do Parecis, polo de Diamantino.
Observem: se mais de 43% da população de Nova Marilândia não tem moradia, o município é o verdadeiro caos social.
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Sites e blogs que não recebem recursos públicos aceitam colaboração financeira. Este blog, também, pelo PIX 13831054134 do editor Eduardo Gomes de Andrade
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A construção das casas será com recursos do governo federal, pelo Minha Casa, Minha Vida, mas é apresentado como do governo estadual embutido no programa SER Família Habitação, que na verdade é um programa suplementar de transferência de recursos para amortização de financiamento habitacional. No caso em Nova Marilândia, cada mutuário poderá receber até 35 mil do governo estadual, a fundo perdido.
Não acrescenta na informação, mas os sites todas as vezes que abordam o SER Família Habitação acrescentam que o mesmo foi criado e tem a direção da acrescentam que ele foi criado e tem a direção da primeira-dama Virgínia Mendes (União), pré-candidata a deputada federal.
A Assembleia Legislativa e o Ministério Público deveriam passar a limpo o caso das 404 casas em Nova Marilândia, pois é grande a demanda habitacional em Mato grosso, incluindo Cuiabá. Por analogia abrangente é algo que se assemelha à destinação de quase 29 milhões de reais por uma emenda parlamentar do senador (agora licenciado) Carlos Fávaro (PSD), para Jangada.
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