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MOROSIDADE – Justiça Eleitoral não consegue julgar Lucimar e Hazama

Deusa da Justiça ainda não julgou suposto crime eleitoral de setembro de 2016
Deusa da Justiça ainda não julgou suposto crime eleitoral de setembro de 2016

Lentidão que cria insegurança na administração pública e leva o eleitor à descrença com a Legislação Eleitoral. Nesta terça-feira, 30 de abril, transcorridos dois anos e quatro meses da posse da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM) a Justiça Eleitoral em Mato Grosso ainda não conseguiu julga-la na ação em que é acusada de abuso de poder econômico e compra de votos em sua campanha vitoriosa em 2016. A juíza do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Vanessa Gasques pediu vistas ao processo que estava em julgamento, para “analisar supostas práticas de uso promocional de bens e serviços públicos“. Não há prazo para a retomada do julgamento.

Nesta quarta-feira o TRE iniciou o julgamento de Lucimar; seu vice José Hazama (PRTB); e do vereador Chico Curvo (PSD). O relator da ação, Jackson Coutinho posicionou-se contrário à cassação; Coutinho foi acompanhado por Rui Ramos e Ricardo Gomes. Vanessa Gasques pediu vistas. Além dela, faltam votar Antônio Veloso Peleja Júnior, Luís Aparecido Bortolucci e o presidente do TRE, Gilberto Giraldelli.

Ação contra Lucimar e Hazama tramita há mais de dois anos e Justiça não consegue julgá-los
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O CASO –  A coligação Mudança com Segurança, que disputava a prefeitura com uma chapa encabeçada por Pery Taborelli denunciou em vídeo que o presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Eduardo Vizotto,  e outras figuras estariam tentando cooptar votos para Lucimar – que era prefeita e tentava novo mandato – em troca de benefícios que aquela autarquia da prefeitura poderia oferecer aos eleitores. Em outubro de 2017 o juiz da 20ª Zona Eleitoral, Carlos José Rondon Luz, cassou a chapa de Lucimar e o registro de candidatura de Chico Curvo. Nos cargos, os condenados recorreram e negam as acusações. Em outras duas sentenças em primeiro grau a cassação foi mantida. O caso chegou ao TRE e apesar de sua longevidade e de seu domínio público a juíza Vanessa Gasques pediu vistas.

Após a decisão do TRE – que nem Deus sabe quando acontecerá – tanto Taborelli quanto Lucimar poderão levar o caso às barras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandato da prefeita é de 48 meses. e 28 já foram cumpridos. Independentemente da decisão com trânsito em julgado a mesma será tardia: em caso de cassação a sentença não cumprirá seu objetivo pleno – além de interromper a administração substituindo-a por um prefeito constitucional e outro manga curta; em caso de absolvição Lucimar será uma prefeita que administrou mais da metade de seu mandato com um peso judicial às costas.

Redação blogdoeduardogomes

FOTOS:
1 – Youtube

2 – Assessoria de Campanha

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