Boa Midia

Mendonça e o adeus do ídolo

Mendonça, no auge
Mendonça, no auge

Mendonça travou dura luta contra o alcoolismo, mas o combate cessou há dois meses, quando  sofreu uma queda numa escada da estação de trem Guilherme da Silveira, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Internado no CTI do Hospital Albert Schweitzer, naquela cidade, fechou os olhos para sempre na sexta-feira, 5. Seu corpo foi velado neste sábado, no Estádio Nilton Santos. Seu velório reuniu atuais e ex-atletas e dirigentes do Botafogo de Futebol e Regatas, clube no qual se destacou nos anos 1970  e 80 e pelo qual marcou 118 gols. O sepultamento foi às 15 horas (horario de Cuiabá) no Cemitério da Saudade, no Rio.

Milton da Cunha Mendonça, o Mendonça, meio-campista e ídolo da torcida botafoguense deixa dois filhos adultos. Marcou época no Botafogo, mas também atuou pelo Palmeiras, Portuguesa (SP), Santos, Fortaleza e Grêmio.

Bom no desarme e lançamento. Driblador. Mendonça foi um ídolo a mais que não conseguiu ganhar na curta carreira de futebolista as condições necessárias para uma velhice tranquila. Morreu pobre aos 63 anos. Enfrentou frustrações e desencanto. Sofreu e afogou as mágoas na bebida ate que um dia, as pernas outrora tão fortes, tornaram-se fracas e ele caiu de uma escada no adeus à vida.

Redação blogdoeduardogomes 

FOTO: Arquivo AJB

 

 

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