Boa Midia

MEMÓRIA: 36 anos da Emenda das Diretas

 

Dante de Oliveira em 1984

Dante de Oliveira deu o tiro democrático de misericórdia no regime de 1964. A Emenda das Diretas, que pedia eleição direta para presidente da República, de sua autoria, foi derrotada, mas levantou as ruas e despertou a consciência coletiva por democracia. Sua votação começou em 24 de abril de 1984, avançou pela madrugada de 25 de abril de 1984, portanto há 36 anos.

Para ser aprovada pela Câmara e seguir para o Senado, a emenda precisaria de 320 votos  (dois terços dos  480 deputados federais), o que não aconteceu. A propositura de Dante recebeu 298 votos, 65 parlamentares foram contrários, 113 não compareceram ao plenário, três se abstiveram e o president não votou..

A bancada mato-grossense do PMDB composta por Dante, Gilson de Barros, Milton Figueiredo e Márcio Lacerda fechou questão com a eleição direta. Bento Porto, Jonas Pinheiro e Ladislau Cristino Cortês (Lalau), do PDS não compareceram à votação para dificultar o quórum, o que golpeava a emenda; Maçao Tadano (PDS) votou contra a proposta de Dante.

A famosa emenda transformou seu autor em vulto nacional e lhe conferiu o título de Homem das Diretas. Engenheiro civil por formação, político por paixão, o cuiabano Dante Martins de Oliveira foi deputado estadual, deputado federal, duas vezes prefeito de Cuiabá, ministro de Estado e governador de Mato Grosso em dois mandatos consecutivos.

Dos mato-grossenses que participaram daquele momento histórico, não estão mais entre nós: Dante, Gilson de Barros, Milton Figueiredo, Bento Porto, Jonas Pinheiro e Lalau. Márcio Lacerda reside em Cáceres, e Maçao Tadano, em Brasília.

Redação blogdoeduardogomes

FOTO: Agência Câmara

 

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