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Mandetta tocou na ferida chinesa

Mandetta tocou na ferida
Da pandemia precisamos tirar o aprendizado de que o mundo não pode continuar na dependência de um país que controla 94% ou 95% dos produtos e insumos básicos (de saúde), como luvas, medicamentos e matéria-prima para remédios. Em outras palavras, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez esse alerta na coletiva concedida juntamente com outros ministros, nesta quarta-feira, 1º,  para abordar a pandemia do novo coronavírus.

A fala de Mandetta tinha endereço certo: a China, que praticamente monopoliza o mercado mundial na área focalizada. O ministro citou aumento do preço unitário da máscara N95, que teria salttado de centavos para oito ou 10 reais. Destacou que os chineses não têm capacidade de atender à demanda mundial, no quantitativo e urgência que a situação exige, deixando implícito que países ricos poderão pagar preço mais elevado e montarem logística para a importação, como é o caso dos Estados Unidos, que enviaram hoje, 23 cargueiros a Pequim para buscarem medicamentos e insumos de proteção individual.

A chamada Grande Imprensa não observou o significado da fala de Mandetta, que inclusive sugeriu a criação de um parque industrial nacional na área hoje internacionalmente dominada pela China. O noticiário girou em torno da estatística de mortos e infectados e sobre o presidente Jair Bolsonaro – em alguns casos para elogiá-lo e, em outros, para criticá-lo.

 

Redação blogdoeduardogomes

FOTO: Agência Brasil

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