Luciara celebra aniversário de fundação

Mais bonito que o rio Araguaia, somente o rio Araguaia em Luciara, onde suas águas azuis passam ficando num abraço sem fim testemunhado por belas praias na temporada das águas baixas (de junho a novembro).
Assim na é cidade que fundiu o nome de seu colonizador Lúcio com seu Araguaia e virou Luciara, e onde vivem 2.099 habitantes que ao abrirem as janelas para um novo dia se deparam com rio e a exuberância da mata na Ilha do Bananal.
Luciara é paraíso do turismo interior brasileiro. O rio oferece mais que as águas e a pescaria: é um espetáculo que se completa com a algazarra dos pássaros, o balé provocativo dos botos, o vaivém dos povos indígenas aldeados em Bananal e na Área Indígena São Domingos, dos karajás, bem ao lado do fundo do quintal das casas da cidade.
A bela cidade ganhou vida em 10 de maio de 1952, quando o colonizador Lúcio Pereira da Luz chegou à frente de uma expedição fluvial pelo Araguaia ao local que o destino reservou para a criação de Luciara.

Lúcio partiu de Barra do Garças para colonizar a região ribeirinha mais ao Norte do Araguaia em Mato Grosso. Criou a vila Mato Verde, no município de Barra do Garças. O lugar atraiu moradores do Norte de Goiás, Maranhão, Pará e do Vale do Araguaia Mato-grossense. Lúcio tratou de mudar seu nome para Luciara.
Lúcio foi a figura central de Luciara. Ele e alguns descendentes foram prefeitos do município, que emancipou-se em 11 de novembro de 1963, pela força de uma lei de autoria do deputado estadual Valdon Varjão, uma das figuras mais respeitadas do Araguaia.
Distante 690 quilômetros de Barra do Garças, que é o polo do Nordeste Mato-grossense (ou Vale do Araguaia), Luciara observa a hora oficial de Brasília e tem pouco vínculo com Cuiabá.
Eduardo Gomes – blogdoeduardogomes
FOTOS:
1 – Marcos Bergamasco
2 – Arquivo blogdoeduardogomes
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