Boa Midia

Júlio Campos quer energia solar em conjuntos habitacionais

Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
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A energia elétrica solar fotovoltaica representa 21% da oferta nacional. Mato Grosso responde por 6,5% da potência instalada dessa matriz energética. Porém a redução da tarifa praticamente não chega aos conjuntos residenciais de trabalhadores de baixa renda nem nas casas dentro dos padrões habitacionais de bairros periféricos de Cuiabá e das outras cidades, nos distritos e comunidades rurais. Para universalizar e democratizar o consumo de energia mais barata, o vice-presidente da Assembleia, Júlio Campos (União Progressista), Júlio Campos apresentou um projeto de lei na quarta-feira (4), pedindo a criação do Programa Estadual de Incentivo à Energia Solar em Conjuntos Residenciais para Moradores de Baixa Renda.

O deputado apresentou o teor do programa sugerindo que os interessados recebam financiamento da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT) , suporte técnico do governo estadual por meio de engenheiros eletricistas e observou que o insumo de maior custo na instalação da energia solar fotovoltaica é a placa solar, material em sua maioria importado da China, mas que “Houve uma grande redução do preço (das placas) no mercado.

A queda no custo da placa acontece pelo aumento da procura no mercado. “Toda nova tecnologia tende a sofrer redução de preço quando deixa de ser novidade e torna-se massificada”, acrescenta Júlio Campos.

O deputado salientou a alta incidência solar em Mato Grosso e frisou que o Brasil ocupa o sexto lugar entre os países geradores de energia solar fotovoltaica ficando atrás da China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia; disse ainda que o país tem condições de melhorar sua colocação neste ranking e que precisa  fazê-lo para ofertar mais energia barata e limpa. “Em razão da alta temperatura média em Mato Grosso, nossas residências consomem em média 40% a mais que o consumo médio nacional. Não há como ficar sem o ar condicionado, o ventilador, a geladeira e o freezer, mas é possível utilizar todo o conforto que esses aparelhos oferecem pagando menos e recebendo uma energia limpa, sem impacto ambiental”, justificou Júlio Campos.

“Com a energia solar fotovoltaica todos saem ganhando”, avalia  o deputado. Segundo ele, quanto maior o uso da energia solar gerada pelo próprio consumidor, menor será a geração de origem hidráulica pelas usinas hidrelétricas e a a geração a óleo diesel ou gás pelas termelétricas; além de minimizar os impactos ambientais, a fonte defendida por Júlio Campos pode gerar até excedente acima do consumo residencial onde é instalada, o que cria condições para cessão a outras unidades residenciais com o mesmo CPF, no estado, ou crédito para consumo futuro em até 60 meses.

Foto: Edson Rodrigues/ALMT

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