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José Lacerda: chapa de Fávaro ao Senado é encontro de experiências

José Lacerda, “onde o Estado se ausenta o crime se apresenta”

“É o encontro de experiências”. Assim, José Lacerda (MDB) definiu a chapa ao Senado encabeçada por Carlos Fávaro (PSD) e que se completa com Geraldo Macedo (PSD) e ele. Na manhã deste sábado, 4, na convenção do MDB, PSD e DEM, que formaram coligação, Lacerda falou sobre candidatura, política e Mato Grosso.

O convite, de última hora, o colheu de surpresa e partiu do presidente de seu partido, o deputado federal Carlos Bezerra e de Fávaro. De pronto, disse “sim” e continua na militância política da qual nunca se afastou, mas paralelamente a ela, nos últimos 40 anos dedicou parte de seu tempo à advocacia. Lacerda foi deputado estadual e no governo do então peemedebista Silval Barbosa participou do secretariado. Cáceres, sua cidade, faz fronteira com a Bolívia e ele ao lado do irmão, também político, Márcio Lacerda, defende a integração dos povos dos dois lados da linha que os separa geograficamente, “não podemos continuar de costas para os nosso hermanos”, disse. Seu irmão Márcio foi deputado estadual, deputado federal, senador, vice-governador e presidente da Funai.

Lacerda analisa que Fávaro tem uma grande bagagem por sua atuação em entidades de classe ligadas ao agronegócio. Destaca o lado humano e a militância de Geraldo Macedo por causas sociais e do interesse de Mato Grosso. Segundo ele, no Senado é possível levantar bandeiras importantes. Cita que o Estado tem uma gama de riquezas ainda inexploradas nas áreas mineral, turística, de geração de energia etc. Para ele, o momento é de partir em busca de alternativas para o crescimento com justiça social, verticalizando a produção de commodities agrícolas. Sobre a Bolívia, embora reconheça que política binacional seja feita na esfera federal, acredita que mesmo assim Mato Grosso tenha condições de se aproximar daquele país vizinho e de promover a ocupação humana e econômica dos 983 quilômetros da fronteira nos municípios de Poconé, Cáceres, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Comodoro, pois “onde o Estado se ausenta o crime se apresenta”.

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