Jayme dirá se dinheiro na cueca e sujo de fezes é quebra de decoro

Chico Rodrigues, senador democrata por Roraima. será submetido ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) por conta da dinheirama que escondeu nas nádegas durante uma operação para cumprimento de mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal, em sua casa, na capital Boa Vista, na quarta-feira, 14. Quem preside o CEDP é seu correligionário Jayme Campos, que poderá ou não deflagrar o pedido de cassação do colega da cueca recheada.
O senador Chico foi alvo da operação Desvi d-19 que apura suspeitas de sobrepreço e superfaturamento na execução de emendas parlamentares destinadas ao combate à pandemia em Roraima. Os desvios totalizariam cerca de R$ 20 milhões. Com o parlamentar, então vice-líder do governo Bolsonaro, a Polícia Federal encontrou R$ 30 mil escondidos em sua cueca e nas nádegas. As cédulas que estavam próximas ao ânus do senador estavam sujas de fezes. O escândalo levou o político a deixar a Vice-Liderança.
Diante do escândalo, um grupo de senadores decidiu acionar o Conselho de Ética do Senado para investigar Chico Rodrigues (DEM-RR). A representação será protocolada na próxima terça-feira, 20. Em outra frente, o DEM avalia punir o senador do partido.
A representação será protocolada na terça-feira, 20, pelos senadores Styvenson Valentim (Podemos/AC), Jorge Kajuru (Cidadania/GO), Alessandro Vieira (Cidadania/SE), Randolfe Rodrigues (Rede/AP) e Lasier Martins (Podemos/RS), integrantes do “Muda, Senado” e da ala defensora da Operação Lava Jato no Congresso.
Os senadores mato-grossenses Jayme Campos, Wellington Fagundes (PL) e Carlos Fávaro (biônico filiado ao PSD) não se pronunciaram sobre o escândalo. Calado também está Chico. Discreta, a Polícia Federal não explicou como fez para limpar as fezes das notas que estavam escondidas nas nádegas do político.
Redação blogdoeduardogomes
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Agência Senado
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