Boa Midia

Imprensa perde oito profissionais em Mato Grosso

De luto para a Imprensa mato-grossense. Assim será lembrado 2019,  ano em que a violência e doenças levaram nomes conhecidos da Comunicação estadual.

Em 8 de janeiro, Ubiratan Braga, o Ray Bira, 58 anos, foi encontrado morto em sua casa na capital.

Ubiratan era jornalista, apresentador de TV e profissional de Marketing. Trabalhou na Assembleia Legislativa e em vários veículos de Comunicação.

Antônio Sérgio, locutor esportivo e ex-presidente da Associação Mato-grossense de Cronistas Esportivos (Amace), morreu em Cuiabá no dia 27 de janeiro, vítima de um câncer, contra o qual lutou durante dois anos.

Magno Jorge

Gabriel Papazian, 73, jornalista, morreu em 24 de julho, de insuficiência renal, numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Rondonópolis, onde residia. Gabriel trabalhou em jornais do Rio, São Paulo e Cuiabá; era filho de Lázaro Papazian, o Cháu, precursor do fotojornalismo em Mato Grosso.

Em Rondonópolis, no dia 27 de agosto, morreu a locutora e psicóloga Maria Lucimar Sesmilo, que no rádio se apresentava com o nome de Lucimar Sesmilo.  Lucimar perdeu a luta contra um câncer. Foi casada com o saudoso locutor sertanejo Aparecido Neto.

Em 30 de setembro foi encontrado o corpo de jornalista e escritor Marcelo Ferraz, 38, que estava desaparecido há dois dias. Marcelo saiu de casa no bairro Jardim Aclamação, em Cuiabá, para se encontrar com amigos na Praça da Mandioca. Foi assassinado, possivelmente naquele dia, e seu corpo deixado num matagal próximo à sua residência.  John Lennon da Silva, 21, assassino confesso, disse à Polícia Civil que o matou porque o mesmo não tinha R$ 3 para pagar uma quantidade de droga que lhe comprou. Segundo o delegado Fausto Silva, que presidiu o inquérito sobre o crime, a vítima era conhecida entre traficantes pelo apelido de Cheque-Ouro – por sempre dispor de dinheiro para pagamento da droga que comprava.

Adeildo

Magno Jorge, um dos mestres do fotojornalismo em Mato Grosso, morreu em Cuiabá no dia 5 de novembro, aos 70 anos. Magno lutava contra um câncer na faringe. Trabalhou em jornais e revistas cuiabanos.

Em Sorriso, no dia 6 de novembro, vítima de um infarto, morreu Fernando Luís, 59, locutor e jornalista. Fernando trabalhou na Rádio Sorriso e dirigia e editava o Jornal Ponto Terra.

Adeildo Lucena, 86 anos, decano do jornalismo mato-grossense, morreu em 27 de novembro vítima de infecção generalizada decorrente do diabetes que enfrentou durante anos.

Adeildo fechou os olhos para sempre no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (GO), onde se encontrava internado. Além de Mato Grosso, também trabalhou em outros estados, com destaque no Jornal O Combate, em Governador Valadares (MG), no período que antecedeu a Revolução de 1964.

 

Redação blogdoeduardogomes

FOTOS:

1 – ILustrativa da série

2 – Site público do Governo de Mato Grosso

3 – site Gazeta Digital

 

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