Guilherme Meyer, o colonizador pioneiro no Nortão
Guiherme Meyer, o Willy, empresário gaúcho em Santa Rosa, fundou Porto dos Gaúchos em 3 de maio de 1955, à margem do rio Arinos, então município de Diamantino – a cidade pioneira do Nortão. Também foi o primeiro prefeito daquele município e morreu em Porto Alegre (RS) no dia 8 de fevereiro de 1994.
Porto dos Gaúchos também foi onde o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (Ibra), embirão do Incra, aprovou o primeiro projeto de colonização rural no Brasil – empreendimento que levou a chancela de Meyer, que respondia pela Colonizadora Noroeste Mato-grossense (Conomali), empresa que executou a urbanização daquela cidade.
Em 18 de março de 1997 o governador Dante de Oliveira sancionou uma lei de autoria do deputado José Riva denominando de “Rodovia Guilherme Meyer” o trecho da MT-220 entre a BR-163 e Porto dos Gaúchos. A reverência à memória do fundador não foi respeitada. Em 17 de março de 2016 o governador Pedro Taques sancionou nova lei, essa de autoria dos deputados Dilmar Dal’Bosco e Baiano Filho rebatizando o mesmo trecho de “Rodovia Ivete Maria Crotti Dorner”. Ivete morreu em 6 de maio de 2015 num acidente naquela estrada; a camionete que ela dirigia capotou. A homenageada era mulher do ex-deputado federal Roberto Dorner, que é companheiro político de Taques.
Numa cerimônia discreta com a presença de familiares, na manhã do sábado, dia 09 de junho deste 2018, os restos mortais de Meyer foram sepultados no cemitério municipal em Porto dos Gaúchos O corpo do colonizador foi sepultado em Porto Alegre, no cemitério Memorial Martin Lutero; Meyer passava férias naquela cidade, quando morreu, em 8 de fevereiro de 1994.
Eduardo Gomes – blogdoeduardogomes
FOTO: Arquivo Conomali
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