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Gol retoma voos com Boeing 737 MAX que estava proibido de decolar

Boeing recolheu 737 MAX de todas as companhias

A Gol se tornou hoje (9) a primeira companhia aérea do mundo a voltar a voar comercialmente com o Boeing 737 MAX, desde que o modelo foi proibido de decolar há 20 meses, após dois acidentes que resultaram na morte de centenas de pessoas.

 

O primeiro voo desta quarta-feira (9) foi entre as cidades de São Paulo e Porto Alegre, segundo o site FlightRadar24, que monitora as rotas de aviões. Em seguida, o avião da Gol Linhas Aéreas Inteligentes fez sua segunda viagem ao decolar da capital gaúcha de volta para São Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) suspendeu a ordem de proibição de voo do 737 MAX no final de novembro, após uma decisão semelhante da Administração de Aviação Federal dos Estados Unidos.

​Após uma hora e 15 minutos de voo de São Paulo, pousou o primeiro voo comercial do 737 MAX em quase dois anos.

O retorno dos voos com o 737 MAX representa um marco importante para a Boeing, que já vinha tentando colocar o avião de volta em serviço muito antes, e ultrapassou sua meta inicial de retornar às atividades no final de 2019. A expectativa é que a American Airlines seja a próxima operadora a reiniciar os voos com o 737 MAX, em 29 de dezembro, segundo a Reuters.

De acordo com o site G1, a Gol afirmou que, antes de reintegrar os 737 MAX à sua frota, 140 pilotos da companhia realizaram treinamentos nos Estados Unidos em conjunto com a Boeing, e também uma “série rigorosa” de voos técnicos.

“O MAX está entre as aeronaves mais eficientes da história da aviação e a única a passar por um processo completo de recertificação, garantindo os mais altos níveis de segurança e confiabilidade”, disse Paulo Kakinoff, diretor presidente da Gol, segundo o G1.

De acordo com a companhia, a aeronave é “fundamental” para os seus planos de expansão, por sua maior eficiência de combustível e redução nas emissões de carbono. Além disso, a empresa acrescentou que todos os 737 MAX da frota, que são sete no total, deverão receber autorização para voar até o final de 2020.

br.sputniknews.com com foto ilustrativa

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