Empreguismo no governo Mauro afasta aval da União

Mauro Mendes, o governador democrata, implementa a política do empreguismo. Essa prática, mesmo sem oposição em Mato Grosso, foi a causa da recusa do governo federal em avalizar um empréstimo de US$ 250 milhões do governo estadual junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). O empreguismo, para acomodar companheiros da coligação que elegeu Mauro ao governo em 2018, engoliu 58,55% das receitas correntes líquidas, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) define por teto, 49%. Na Casa Civil o número de comissionados incluindo a legião de secretários-adjuntos – ultrapassa 265 felizardos.
A dinheirama pedida em empréstimo por Mato Grosso – no câmbio atual – ultrapassa R$ 950 milhões e seria destinada ao pagamento de uma dolorosa junto ao Bank Of America, que neste ano exigirá um desembolso de R$ 240 milhões em duas parcelas.
CENÁRIO – Mato Grosso deve, não tem liquidez nem encontra endosso para seu endividamento. Enquanto isso, seu governo estadual insiste na continuidade da suspensão dos pagamentos a fornecedores, no escalonamento salarial e na suspensão da Reposição Geral Anual (RGA) dos servidores.
RESUMO – Esse cenário é bem próximo daquele pintado por Mauro imediatamente após sua posse> o Estado é insolvente. Faltou dizer que inchado e apadrinhado.
Mauro sucedeu Pedro Taques (PSDB), do qual foi liderado e influente participante em seu governo, mesmo que sem cargo formal.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Marcos Vergueiro em arquivo
Comentários estão fechados.