Em Ponte Branca os manos Parreira levam de barbada

Eduardo Gomes

@andradeeduardogomes

Não é uma dupla sertaneja famosa, mas faz sucesso em Ponte Branca. A chapa dos irmãos Parreira para a prefeitura tenta repetir 2020 e disputa a eleição sem concorrente. Clenei para prefeito e seu mano Clayton para vice.

Clenei Parreira da Silva (União) encabeça a chapa pela coligação Juntos Somos Mais, com o PSB do mano Clayton Parreira da Silva e apoiada pelo PP. Em 2020, também sem adversário, essa dobradinha foi eleita com os 1.353 votos válidos do pleito em Ponte Branca, agora com 2.008 habitantes.

Em 2020 Clenei era filiado ao Podemos e Clayton ao PP. Os Parreira não brincam em serviço quando se trata de luta pelo poder. Tanto assim, que Clenei correu para o União Brasil do governador Mauro Mendes, e seu mano para o PSB de Max Russi.

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A chapa observa a hierarquia familiar. Clenei nasceu em 17 de maio de 1977. É o mais velho dos irmãos. Cleyton é de 1º de agosto de 1979. Em Ponte Branca, onde todos se conhecem, os Parreira estão no centro das atenções. A pequena cidade à margem do Araguaia e diante do imponente cânion daquele rio, dista 100 km de Alto Araguaia – que é a referência regional. A ligação entre elas foi facilitada com a pavimentação da MT-100, obra que se arrastou pelos governos de Silval Barbosa, Pedro Taques e o primeiro mandato de Mauro Mendes.

De duas coisas Ponte Branca tem certeza: os Parreira vão vencer a eleição, mas em 2028 nenhum deles poderá disputar a prefeitura – Cleinei porque estará cumprindo o segundo mandato, e Cleyton, porque irmão não pode suceder irmão no cargo de prefeitura quando o primeiro é reeleito.