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Em Cuiabá greve da saúde chega ao Hospital Júlio Müller

A greve é aqui
A greve é aqui

Servidores estatutários do Hospital Universitário Júlio Müller, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entram em greve nessa sexta-feira, 21. O movimento é mantido longe da Imprensa e não há informação se será por tempo indeterminado e se todos cruzarão os braços ou se parte permanecerá no batente. A motivação ou alegada motivação para o movimento paredista: uma portaria que flexibiliza a jornada de trabalho de 30 horas semanais e que entrará em vigor na próxima segunda-feira, 25. Esse documento foi assinado pela superintendente do Hospital Universitário, Elisabet Aparecida Furtado.

O movimento foi decidido pelos 200 estatutários, numa assembleia na segunda-feira, 18. Nesta quinta-feira, 21, a categoria reuniu-se com a Reitoria da UFMT, mas não houve entendimento e a greve tem até os minutos definidos para começar: zero hora da sexta-feira.

O comando de greve dos estatutários discorda da decisão da flexibilização, que foi tomada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que é uma instituição ligada ao Ministério da Saúde e funciona como uma espécie de atravessadora – o hospital presta o serviço, o governo paga e a EBSERH lucra.

Comando de Greve e Reitoria: sem acordo
Comando de Greve e Reitoria: sem acordo

Isso acontece em Cuiabá, onde a Santa Casa de Misericórdia suspendeu o atendimento em razão da crise que a assola e deixa seus 800 funcionários há seis meses sem salário e o 13º de 2018. Há um rombo milionário na Santa Casa, que precisa ser apurado pelo Ministério Público. A instituição acusa a prefeitura, que por sua vez devolve a acusação. Além disso há denúncias ainda não apuradas de que parentes de diretores estariam recebendo salários astronômicos.

Isso acontece na mesma Cuiabá onde as obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller estão paralisadas há anos, com recursos depositados para sua conclusão ou parte dela. Até dezembro do ano passado, quando governador, Pedro Taques discordava daquele projeto. Seu sucessor, Mauro Mendes, faz silêncio sobre o fato enquanto a saúde pública agoniza nesta terra onde o Hospital e Pronto Socorro Municipal foi inaugurado em dezembro de 2018, mas que praticamente funciona somente na propaganda da administração do prefeito Emanuel Pinheiro.

PS – Na segunda-feira, 18, blogdoeduardogomes noticiou com exclusividade a greve que ora e confirmada por seus idealizadores.

Por isso, leiam blogdoeduardogomes. Assunto sério e isento é aqui.

Redação – blogdoeduardogomes

FOTOS:

1 – Arquivo

2 – Comando de Greve

 

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