Boa Midia

Deputado quer policial grávida fora de ações operacionais

Por maternidade, mulher policial  fica  fora de atividade operacional

Mulher que atua na segurança pública tem que sair de função operacional e ser mantida em atividade burocrática ao longo de todo o período de gravidez e da amamentação. Isso é o que o deputado estadual João Batista (PROS) pede ao governo.

Na sessão ordinária da Assembleia, na manhã desta quarta-feira, 12, João Batista defendeu tal proposta, que segundo ele, humanizaria o trabalho das policiais militares, policiais civis, policiais penais, integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e da perícia técnica (Politec).

O ojbetivo do deputado é louvável e ele enquanto policial penal e ex-presidente do sindicato de sua categoria tem conhecimento para tal propositura. Porém, João Batista propõe o óbvio. Se o Estado em seu gigantismo não entender que a mulher policial precisa sair da atuação operacional e permanecer em expediente interno em sua corporação, o Estado não tem sentido.

João Batista e o óbvio

Esse tipo de defesa apresentada por João Batista costuma conseguir avanços na relação do servidor com o Estado, porque na esfera pública a engrenagem é emperrada, obtusa e criada para dificultar avanços e modernização na carreira pública.

O custo financeiro de um deputado com sua estrutura de gabinete é elevadíssimo. Mantê-lo em plenário para discutir o óbvio é desrespeitar o contribuinte.

Que João Batista alcance sua meta em relação às mulheres policiais e que a engrenagem do Estado se modernize, antes que daqui a alguns dias outro parlamentar exija que o governo determine aos veículos de sua frota que circulem à noite com os faróis acessos; que o servidor dê descarga após usar o vaso sanitário; que ó último a deixar o gabinete apague as luzes etc.

Redação blogdoeduardogomes

FOTOS?

1 – Site público do Governo de Mato Grosso em arquivo – Meramente ilustrativa

2 – Site público da Assembleia Legislativa de Mato Grosso em arquivo

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