Boa Midia

De pressa

Infelizmente o Estado Brasileiro não promoveu as reformas necessárias pra sua modernização e consequentemente a melhoria da qualidade de vida da população. O Estado está inchado e corroído nos três poderes A política avança na contramão da realidade. A tributação excessiva com suas criminosas alíquotas massacra o cidadão. Os juros bancários também podem ser chamados de “Mãos ao alto! Isso é um assalto”. Mesmo assim o Brasil precisa fazer a pequena parte que lhe toca: em novembro eleger prefeitos e vereadores compromissados com as mudanças que saltam aos olhos e afastar da vida pública a banda pobre política e o carreirismo tão comuns nas câmaras municipais e prefeituras.

 

A moderniação sinaliza que é preciso enxugar o Estado. A pandemia nos mostra que ao invés do gigantismo do poder precisamos é de eficiência.

É preciso instituir o voto remoto, mas fazê-lo de modo que o eleitor que não domina a internet ou não a tenha, vote convencionalmente; um  modelo híbrido, que em duas ou três eleições estará todo informatizado.

O Brasil não pode mais conviver com emendas parlamentares, excesso de congressistas, de deputados estaduais e vereadores. É imprescindível uma drástica redução no Legislativo, o que consequentemente encolherá o número de servidores. O voto distrital para deputados estaduais e federais é imperativo. A Justiça Eleitoral tem que ser abolida e em seu lugar será preciso criar Varas Eleitorais simplificadas. Políticos e magistrados não podem se omitir e todos devem abrir mãos de seus interesses pessoais em nome do país.

Claro que reduzindo o Parlamento e apagando a luz da Justiça Eleitoral – sem prejuízo do controle judiciário sobre eleições e candidatos – haverá demissões. Os comissiondos que deixem os gabinetes e corredores o quanto antes; os concursados que sejam realocados no contexto do Estado. Servidor da Assembleia Legislativa não é servidor do município de Cuiabá e, portanto, pode ser transferido para outra cidade – há incontáveis advogados na Assembleia, que podem ser aproveitados  pela Defensoria Pública nas comarcas; também há motoristas, economistas e muitos outros profissionais liberais ou não, para os quais existem vagas fora da capital. Caso a multidão atingida pela modernização não seja totalmente absorvida em outras áreas públicas, que seu contatante a ceda para prestação de serviços em hospitais filantrópicos, creches, casas de acolhimento etc. – por analogia em sua amplitude temos exemplos de condenados cujas penas são revertidas em prestação de serviço social.

O brasileiro não suporta mais tamanha carga tributária. Com o encolhimento do Estado e o fim do inchaço e das mordomias a máquina pública nao necessitará de tantos recursos quanto agora. A derrubada drástica das alíquotas, a eliminação de tributos, taxas, emolumentos, fundos e outros assemelhados dará fôlego a quem produz.

A redução dos juros tem que ser levada com seriedade. O juro sobre cheque especial é cruel. todo financiamento a juro elevado corre sério risco de não prosperar. O Banco Central tem que entrar em cena e o governo federal precisa dar exemplo com o Banco do Brasil Caixa Econômica Federal e os demais bancos públicos.

Tudo isso pode parecer utopia, mas não é. Basta uma corrente cívica em defesa dessa tese e outras no mesmo sentido, porém mais abrangentes. Comecemos mudando a base do poder expurgando prefeitos, vice-prefeitos e vereadores envolvidos em escândalos, incompetentes, adeptos do nepotismo e que cometem outros deslizes.

É cômodo falar de modo genérico e não citar nomes. Porém, relaciono alguns para provar que é preciso mudar. Não se deve reeleger Emanuel Pinheiro (MDB) prefeito de Ccuiabá; o episódio do Paletó ofende a dignidade cuiabana. Não se deve reeleger o presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão (PTB) e seus pares; a  Câmara abafou o escândalo do Paletó e consome R$ 59 milhões por ano para sua manutenção. Não se deve reeleger o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio (SD), que a cada dia tem seu nome associado a novo escândalo etc.

Pensem nisso! A modernização pede passagem; tem pressa.

Eduardo Gomes de Andrade – Editor de blogdoeduardogomes

eduardogomes.ega@gmail.com  

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