Em 2018 o empresário rural e ex-vereador por Sorriso, Gilberto Eglair Possamai, o Beto Possamai, se elegeu primeiro suplente na chapa de Selma Arruda ao Senado, ambos pelo PSL, e tendo na segunda suplência a correligionária Clerie Fabiana. Na quarta-feira (27) deste mês de agosto, Beto Possamai foi preso em flagrante em uma de suas fazendas, no município de Sorriso, segundo a ocorrência, furtando energia elétrica para irrigação.
Conduzido pela Polícia Civil à delegacia em Sorriso, Beto Possamai permaneceu preso até a audiência de custódia, no dia seguinte. O juiz Arthur Moreira Pedreira de Albuquerque, constatou irregularidades no ato da prisão, tendo em vista que o furto supostamente cometido por ele não é considerado flagrante delito. Assim, Beto Possamai responderá em liberdade por seu ato.
Em 2018 Beto Possamai foi o sustentáculo da chapa encabeçada por Selma Arruda, de forte apelo bolsonarista, radicalmente contrária ao PT e extremamente crítica aos corruptos.
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A chapa de Selma foi cassada por abuso de poder econômico e caixa 2, o que forçou Mato Grosso a realizar a primeira eleição suplementar para o Senado.
O episódio envolvendo Beto Possamai joga um balde de água fria no bolsonarismo mato-grossense, que coabita as redes sociais sempre com duríssimas críticas ao presidente Lula, e sendo que alguns consideram que todos os petistas são cleptomaníacos.
O episódio, que aguarda por decisão judicial com trânsito em julgado, também evidencia que independentemente de ideologia o cidadão pode ou não ser honesto e que nem todos de direita e de esquerda têm o mesmo perfil e a mesma conduta.
Pena, que o radicalismo da polarização ideológica em Mato Grosso não abra espaço para reflexão sobre a maneira de se expressar nas redes sociais.
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