Boa Midia

Convenções para o Senado e Oração de São Francisco

TSE cassou Selma Arruda
Mato Grosso entra na semana decisiva ou afunilamento para formação de coligações, definições de chapas e as convenções para a eleição suplementar ao Senado marcada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para 26 de abril. Esse pleito acontece em razão da cassação da senadora Selma Arruda (Pode) e seus suplentes Beto Possamai e Clerie Fabiana (ambos PSL), pelos crimes de caixa 2 e abuso de poder econômico. Os três foram cassados em 10 de dezembro de 2019, pelo TSE, por 6 a 1.

 

A eleição agita os meios políticos mato-grossenses. Logo após a cassação da senadora, surgiram 27 pré-candidatos, mas essa lista sofreu redução e alguns partidos já definiram seus nomes ao cargo, muito embora nenhuma chapa ainda tenha sido antecipada.

Deverão disputar o pleito:

 

Otavaino Pivetta

Otaviano Pivetta (PDT). Seu partido realizará convenção no dia 10, em Cuiabá. Pivetta por três vezes foi prefeito de Lucas do Rio Verde. Exerceu mandato de deputado estadual. Em parte do governo de Blairo Maggi foi secretário de Desenvolvimento Rural. É vice-governador. É empresário. Nasceu no Rio Grande do Sul. Para concorrer ao cargo Pivetta se licencia da vice-governadoria no dia 13.

Júlio Campos (DEM). A convenção para homologá-lo está marcada para a quarta-feira, 11, em Cuiabá. Andréia Russi (PSB), mulher do deputado estadual e presidente regional do PSB, Max Russi é citada para uma das suplências. Júlio foi prefeito de Várzea Grande, três vezes deputado federal, governador, senador e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. É irmão do senador democrata Jayme Campos. É empresário, agrônomo e nasceu em Mato Grosso.

Nilson Leitão (PSDB). Os tucanos realizarão a convenção no dia 12, em Sinop, município onde Leitão foi vereador e por duas vezes prefeito; foi suplente de deputado estadual e duas vezes deputado federal. Liderou o PSDB na Câmara e presidiu a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). É político e nasceu em Mato Grosso do Sul.

Neurilan Fraga (PL). Os liberais liderados pelo senador Wellington Fagundes realizam convenção em Cuiabá no dia 12.Neurilan por duas vezes foi prefeito de Nortelândia; cumpre o terceiro mandato consecutivo de presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). É agrônomo e nasceu em Mato Grosso. Para concorrer ao cargo, no dia 13, Neurilan se licencia da presidência da AMM e será substituído pelo prefeito de Marcelândia, Arnônio Andrade (PSD).

Elizeu Nascimento (DC) é o nome de seu partido para a convenção em Cuiabá, no dia 12. É deputado estadual e foi vereador por Cuiabá. É sargento da reserva remunerada da Polícia Militar. Nasceu em Mato Grosso.

Ainda sem divulgar data de convenção, também são pré-candidatos: Carlos Fávaro (PSD), Waldir Caldas (Novo), Gisela Simona (Pros), Dr. Leonardo (SD), Margareth Buzetti (PP), José Medeiros (Pode)  e Waldir Barranco (PT). O Procurador Mauro (Psol), que disputou as últimas eleições em Mato Grosso, figura entre os prováveis candidatos, mas seu partido faz mistério quanto a isso. A ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso 9UFMT), Maria Lúcia Cavalli (PCdoB) figura entre prováveis candidatos.

Oração de São Francisco

 

Rúbia Fernanda

Ainda envolvo em mistério, o nome da tenente-coronel da Polícia Militar Rúbia Fernanda entra na disputa com indicação e as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro.

Rúbia Fernanda é nome estranho aos meios políticos. Quem a sugeriu foi o ex-deputado federal Victorio Galli (Patriota), que não conseguiu se reeleger em 2018. Galli teria articulado com Jayme Campos, para indicá-la ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido – RJ). O senador teria levado a sugestão ao pai e presidente da República, que abraçou a ideia.

O apoio de Bolsonaro pai a Rúbia Fernanda teria por objetivo minar o deputado federal José Medeiros (Pode), que é pré-candidato. Medeiros com o sinal verde de Bolsonaro seria forte candidato, o que atrapalharia o projeto político de Júlio Campos, que é irmão de Jayme.

Claro que Bolsonaro pai nao apoiaria Rúbia Fernanda sem mais nem menos, principalmente pelo fato de Medeiros ser integrante de sua tropa de choque. Acontece que Bolsonaro filho  é alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar feita pelo PT, PSOL e Rede Sustentabilidade. Jayme preside o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que é onde a representação pode ou não prosperar. Daí, não é difícil saber que os Campos e os Bolsonaro rezam juntos a Oração de São Francisco.

 

Redação blogdoeduardogomes

FOTOS:

1 – Agência Senado

2 – Site público do Governo de Mato Grosso

3 – Associação dos Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros Militar

 

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