Um século de caminhada brasileira numa jornada de servir ao país e preparar crianças e jovens. Esta é a síntese da União dos Escoteiros do Brasil. Celebrando a data, e também os 62 anos da Regional Escoteira de Mato Grosso, o deputado estadual Júlio Campos (União) requereu e presidiu uma sessão solene na Assembleia Legislativa, para falar aos escoteiros e escotistas, e ouvi-los. No ato, o parlamentar concedeu Moção de Aplauso àqueles que estão à frente da instituição.
Nunca o plenário da Assembleia foi tão festivo, tão participativo, quanto na sessão aos escoteiros e escotistas. Entoando cânticos e sua máxima: Sempre alerta!– e ao ritmo de palmas, os presentes criaram um cenário harmônico, realista e que bem demonstra o espírito da centenária instituição brasileira.
A sessão solene aconteceu na noite da quinta-feira, 21, no Plenário Deputado Renê Barbour e foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia.
Ao reverenciar os homenageados e os escoteiros, Júlio Campos destacou os relevantes serviços prestados pela União dos Escoteiros do Brasil, no país, e em Mato Grosso. O parlamentar destacou que ele e sua família sentem-se honrados porque seu irmão, Benedito Paulo de Campos, foi escoteiro. Arquiteto e urbanista, Benedito Paulo é conhecido por Dito Paulo, foi secretário de Estado e prefeito do município de Jangada.
O advogado e agrimensor Bruno Cardoso Maiolino, diretor de Métodos Educativos da Regional Escoteira de Mato Grosso, agradeceu ao deputado por sua dedicação à instituição e pelas honrarias por ele concedidas.
Em nome da instituição, Maiolino entregou ao deputado uma placa de agradecimento. Os participantes comemoraram a entrega com canto e aplausos rimados, bem ao estilo do escotismo. Júlio Campos falou de sua alegria ao receber a homenagem e reafirmou que seu gabinete sempre estará de portas abertas àquele movimento.
Maiolino revelou que há 14 grupos de escoteiros nos municípios de Cuiabá (quatro), Sinop (dois), Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Nova Monte Verde, Itanhangá, Primavera do Leste, Sapezal, Nova Mutum e Barra do Garças.
Ainda, segundo Maiolino, há 2.500 escoteiros nos grupos mato-grossenses. Chamada de Lobinho, a criança é aceita nos grupos a partir de seis anos e seis meses, e ali permanece também na adolescente e no começo da fase adulta, aos 21 anos.
PRONUNCIAMENTO – A professora universitária Gilvani Kuyven emocionou os participantes da sessão, com sua síntese sobre o escotismo. Kuyven disse que os grupos recebem boas meninas e bons meninos, e que os devolve ainda melhor à sociedade. A União dos Escoteiros do Brasil – prosseguiu – é composta por voluntários, todos abnegados e que vivem a emoção por contribuir com a formação cívica, moral e com para o burilamento da própria têmpera de significativa parcela da juventude brasileira.
A professora Gilvani Kuyven é gaúcha, mudou-se para Mato Grosso em 2001 e em 2006 para Lucas do Rio Verde, onde em 2009 juntamente com um casal amigo, fundou o Grupo Escoteiro Calango 26 MT, “para atender a seus filhos e alunos”.
Escotista em tempo integral, a professora Gilvani Kuyven é vice-presidente da Região Escoteira de Mato Grosso (REMT).
EM CASA– Há seis anos, a médica-veterinária Priscilla Karine Gevaerd Corrêa Sinhori deixou o Rio de Janeiro e partiu em busca da realização profissional em Cuiabá. Com ela, veio, também, o filho Ângelo, de 6 anos.
Veterinária dos quadros do Governo de Mato Grosso, Priscilla participa de um projeto transversal da Secretaria de Agricultura Familiar com a Empaer. Sua jornada é diária e a desloca para vários municípios, mas, mesmo assim, seu lado materno concilia o tempo entre os afazeres profissionais e o acompanhamento do filho Ângelo, agora com 12 anos, escoteiro e que vibra ao participar do dia a dia das jornadas junto aos seus companheiros de grupo.
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